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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os conservadores cristãos, o maior grupo (perfazendo uns 20 por cento da população), foram os que mais fizeram doações para as instituições de caridade — 2.367 dólares por ano, em comparação com 1.347 dólares para os EUA em geral.

JULIO SEVERO
23 de dezembro de 2010


Ann Coulter
É época de Natal. Por isso, os esquerdistas, que não querem nada com Deus, estão citando a Bíblia para exigir a redistribuição de renda mediante força governamental. Jesus não disse “Bem-aventurados os burocratas da assistência social do governo, pois dos tais é o reino dos céus”?
Os esquerdistas estão sempre indignados e acusando os conservadores de afirmar que Deus está do nosso lado. O que de fato dizemos é: Estamos do lado de Deus, principalmente quando os esquerdistas estão exigindo que Deus seja banido das escolas públicas, querem impor leis de aborto legal irrestrito e exigem que o dinheiro do imposto dos trabalhadores seja gasto em “obras de arte” como quadros de Jesus submersos em jarro de urina ou quadros da Virgem Maria cobertos de fotos pornográficas.
Ann Coulter
Mas para esquerdistas como Al Franken, não há a menor dúvida de que Jesus apoiaria um aumento no seguro-desemprego federal.
Isso não tem nada a ver com a Bíblia, mas ilustra bem o que Shakespeare quis dizer quando disse que o “diabo pode recitar a Bíblia para atingir seus propósitos”.
O que a Bíblia diz sobre fazer doação para os pobres é: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.”. (2 Coríntios 9:7 NVI)
Mas ser forçado a pagar impostos sob a pena de ir para a cadeia não é algo voluntário e raramente é algo feito com alegria. Além disso, nossos impostos não vão para “os pobres”. Em grande parte, nossos impostos vão para funcionários governamentais que ganham mais dinheiro do que você ganha trabalhando.
As razões por que os esquerdistas adoram o governo redistribuindo dinheiro é que as políticas de redistribuição permitem que eles passem por cima da parte da caridade que envolve abrir o próprio bolso e entregar o próprio dinheiro. Conforme sabemos a partir de estudo após estudo, eles não aguentam fazer isso — a menos que lhes sejam garantidas entrevistas coletivas à imprensa onde eles possam se gabar de sua generosidade.
Arthur Brooks, professor da Universidade de Syracuse, fez um estudo sobre doações para entidades filantrópicas nos EUA. O estudo revelou que os conservadores doam 30 por cento a mais para instituições de caridade do que doam os esquerdistas, apesar do fato de que os esquerdistas têm rendas mais elevadas do que os conservadores.
Em seu livro “Who Really Cares?” (Quem realmente se importa?), Brooks comparou as doações de caridade de quatro grupos: conservadores cristãos, esquerdistas seculares, conservadores seculares e esquerdistas “cristãos”.
A conclusão surpreendente dele foi que… o esquerdista Al Franken foi o homem que mais fez doações!
Ha, ha! Só estou brincando. Os conservadores cristãos, o maior grupo (perfazendo uns 20 por cento da população), foram os que mais fizeram doações para as instituições de caridade — 2.367 dólares por ano, em comparação com 1.347 dólares para os EUA em geral.
Mesmo em se tratando de instituições de caridade puramente seculares, os conservadores cristãos doam mais do que os outros americanos, o que é de surpreender, pois os esquerdistas se consideram especialistas em “entidades de caridade” que lhes dão um benefício direto, tal como balé ou as escolas particulares de elite para seus filhos.
Aliás, os cristãos, diz Brooks, “fazem mais caridade em todos os aspectos não religiosos que dá para se medir”.
Brooks revelou que os conservadores doam mais em tempo, serviços e até sangue do que os outros americanos, notando que se os esquerdistas e moderados doassem tanto sangue quanto os conservadores doam, o abastecimento de sangue aumentaria em cerca de 50 por cento.
Deviam estabelecer bancos de sangue nas reuniões do movimento conservador Tea Party.
Em média, uma pessoa que frequenta cultos cristãos e não crê na redistribuição de renda doará 100 vezes mais — e 50 vezes mais para instituições seculares de caridade — do que uma pessoa que não frequenta cultos cristãos e crê fortemente na redistribuição de renda.
Os esquerdistas seculares, o segundo maior grupo (perfazendo 10 por cento da população), foram os mais brancos e ricos dos quatro grupos. (Alguns de vocês talvez os conheçam também como os “insuportáveis alardeadores”.) Esses “mesquinhos de bom coração”, como os chama Nicholas Kristof, colunista do jornal esquerdista New York Times, foram os mais sovinas, logo atrás dos conservadores seculares, que são caras brancos em grande parte jovens, pobres e excêntricos.
Apesar de sua riqueza e vantagens, os esquerdistas seculares fazem doações para entidades de caridade a uma taxa de 9 por cento menos do que todos os americanos e 19 por cento menos do que os conservadores cristãos. Eles tinham também “consideravelmente menos probabilidade do que a média da população de devolverem troco a mais lhes dado por engano por um caixa de loja”. (Ao atender a deputada esquerdista Nancy Pelosi numa loja, conte o troco com todo cuidado!)
Contudo, os esquerdistas seculares têm 90 por cento mais de probabilidade de dar discursos santarrões no Senado exigindo a redistribuição forçada de renda. (Essa exigência subiu 7 por cento desde o ano passado!)
Examinaremos esquerdistas específicos na próxima semana.
É desnecessário dizer que os “esquerdistas cristãos” perfizeram o menor grupo (cerca de 6 da população).
O que é interessante é os esquerdistas cristãos foram também o “grupo mais confuso” de todos. Composto em grande parte de negros e unitaristas, os esquerdistas cristãos alegam que fazem quase tantas doações de caridade quanto os conservadores cristãos, mas a suposição é que os unitaristas são os responsáveis pelos números baixos deles, tornando-os o segundo colocado em doações para instituições de caridade.
Brooks escreveu que ele ficou chocado com suas conclusões, pois ele cria que os esquerdistas “genuinamente se importavam mais com os outros do que os conservadores se importavam” — provavelmente porque os esquerdistas estão sempre nos dizendo isso.
Por isso, ele refez os cálculos e coletou mais dados, mas os resultados que vinham eram sempre os mesmos. “No fim”, diz ele, “não tive opção senão mudar minha perspectiva”.
Cada segundo estudo sobre o assunto produziu resultados semelhantes. Aliás, um estudo sobre filantropia no Google revelou uma disparidade ainda maior, com conservadores fazendo 50 por cento mais doações do que os esquerdistas. O estudo do Google mostrou que os esquerdistas fizeram mais doações para causas seculares em geral, mas os conservadores ainda fizeram mais doações conforme a percentagem de suas rendas.
O Índice de Ajuda Humanitária analisou uma década de declarações estaduais e federais do imposto de renda e constatou que as regiões conservadoras eram muito mais generosas do que as regiões esquerdistas, com a percentagem mais elevada dos pães duros vivendo na região esquerdista do Nordeste dos EUA.
Em seu livro “Intellectuals” (Intelectuais), Paul Johnson cita Pablo Picasso debochando da ideia de que ele faria doações às pessoas que estão em necessidade. “Temo que você entendeu errado”, explica Picasso, “somos socialistas. Não fingimos ser cristãos”.
Feliz Natal a todos, tanto para avarentos esquerdistas quanto para cristãos generosos!
Copyright 2010 Ann Coulter
Traduzido e adaptado por Julio Severo
Fonte: WND
Divulgação: www.juliosevero.com
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".