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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Violências contra os proprietários e reações contra o governo abalam a China

INSTITUTO PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA
1, outubro, 2010


Luis Dufaur
Repressão em Longnan, província de Gansu
As autoridades municipais na China estão multiplicando os meios brutais para expropriar cidadãos comuns, noticiou a revista alemã “Der Spiegel”.
Os procedimentos dos funcionários socialistas levaram cidadãos desesperados a se suicidarem. Porém, muitos outros juraram defender suas propriedades com a própria vida.
Perseguições e encontros de arrebentar os nervos são métodos comuns. Os planejadores urbanos comunistas procuram confiscar propriedades também em benefícios próprio.
“Eu tive que ficar olhando enquanto tratores demoliam minha propriedade”, disse o empresário Gu Kui. Centenas de policiais fortemente armados e capangas à paisana apareceram no local, trazendo três ambulâncias como medida de precaução, lembra-se Gu.
Na cidade de Zhengzhou, leste da China, uma mulher de 45 anos de idade foi morta quando uma escavadeira a arrastou
Revolta em Zhongshan, Guangdong: açougueiro contra a polícia
para fora do andar superior do seu restaurante, onde ela havia se entrincheirado para proteger a sua propriedade.
Yang Youde, 56, plantava melões e algodão, e criava peixes, nos arredores de Wuhan. Atualmente o mato toma conta dos seus campos de cultivo, e quase todos os peixes do seu grande lago morreram de fome.
Yang passa a maior parte do tempo defendendo a sua propriedade do confisco. Ele conta que um homem desesperado e a sua mulher atearam fogo a si próprios, e outros se lançaram nos seus lagos e morreram afogados.
Em agosto de 2009 ele apresentou ante a Justiça uma petição contra o confisco da sua fazenda. Foi sua perdição: a polícia arrastou-o para uma das sinistras “prisões negras” da China, onde ele ficou detido por 51 dias.
“Eles me penduraram pelas mãos e me queimaram com cigarros”, contou Yang.
Agora ele defende sua propriedade com a única coisa que lhe restou: a própria vida, escreve “Der Spiegel”.
A revolta grassa contra o capitalismo estatal chinês ‒ ou comunismo ‒ e o governo central procura moderar as violências temendo que as dezenas de milhares de revoltas populares pontuais se transformem num movimento mais amplo de contestação do regime socialista.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".