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sábado, 2 de outubro de 2010

"...Dilma roubou o cofre do Adhemar e não deu nada pra ninguém (riso). Ela sabe fazer..."

REINALDO AZEVEDO

01/10/2010
 às 17:18


Cavaleiro: não que este bosta que parou de beber Coca-Cola por causa do império mas não abdicou do "uysky" importado vindo de algum lugar do império (Cuba faz esta bebida, a China, Coréia do Norte?) valha alguma coisa. É gostoso ouvir alguém da corja dizendo quem é a verdadeira lula.


Antônio Rizério, uma espécie de “pensador” pé-na-jaca de João Santana, o marqueteiro do PT, membro da equipe de criação da marquetagem de Dilma Rousseff, concede uma entrevista à Folha. E, claro!, de modo muito isento, desce o porrete no tucano José Serra. Eu já lhe dedique um post certa feita, no dia 30 de abril do ano passado. Este que segue. Agora, publico também o vídeo a que ele se refere.

*
Quem já pisou alguma vez no território da esquerda - de qualquer esquerda - e decidiu cair fora o fez por vários motivos. Quase sempre, a semente da desconfiança, que então dispara o mecanismo que leva à declaração de independência, é de ordem ética. Fica impossível conviver com certos relativismos, notadamente o que assegura que a “nossa” (deles) moral pode ser diferente da moral “deles” (a nossa) porque o “nosso” (deles) projeto de sociedade é melhor do que o “deles” (nosso). De sorte que “nós” (eles) podemos fazer coisas para “eles” (nós) que “eles” (nós de novo) não fariam para “nós” (eles). Pode parecer complicado, mas não é.
Isso tudo a propósito de quê? Você tem de assistir a um vídeo que traz uma entrevista de Antônio Rizério, antropólogo, poeta, agitador cultural e ex-assessor de Gilberto Gil. Também pertenceu ao núcleo de propaganda das campanhas de Lula à Presidência da República. Na Bahia, Rizério é uma espécie de entidade da “inteligência alternativo-integrado-tropicalista-com-piscina”, com seu falar sempre muito alargado pelo espírito do uísque.





O vídeo está no site MetropoleTV, da Rádio Metrópole, de Salvador.. Rizério diz coisas nada lisonjeiras sobre Gilberto Gil, seu ex-chefe, a quem chama o tempo todo de “Tia Nastácia”. E afirma que continua fiel ao PT, revelando-se entusiasta da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. A seqüência é esta:
Rizério - Eu nunca rompi foi com o governo. Tanto é que, em 2006, eu fui pra campanha… Do nosso presidente.
Entrevistador - Pretende fazer a de Dilma?
Rizério - Se me convidarem, sim, porque a minha candidata é ela. Agora eu posso fazer mais uma brincadeira: você vê que foi Zé Dirceu que organizou o Congresso da UNE, em Ibiúna; foi todo mundo preso. Dilma roubou o cofre do Adhemar e não deu nada pra ninguém (riso). Ela sabe fazer.
Em tempo: Rizério é uma espécie de braço esquerdo e cérebro, digamos, poético (às vezes nem tanto) de João Santana, o marqueteiro oficial de Lula.
Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".