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terça-feira, 17 de julho de 2012

Neo ateus da ATEA agora estão indignados com a… Marcha para Jesus. É mole?

 

LUCIANO AYAN

Em um post no Facebook, a ATEA escreveu o seguinte, junto com a imagem acima: “MARCHA PARA JESUS??? Expresse sua indignação!!!”, juntamente com a carinha triste acima.

Esperem aí… a Parada Gay pode ocorrer, mas a Marcha para Jesus não pode? O que a Marcha para Jesus prejudicaria um ateu como eu? É claro que não me prejudica em nada, mas os neo ateus da ATEA não pensam assim. Para eles, a mera manifestação de religiosidade de um povo os ofende. Como sempre, a veia totalitária deles fica à flor da pele.

Algumas opiniões de neo ateus de lá seriam hilárias não fossem tão perigosas.

O tal de Christian Zero Um disse “Como esta a organizacao pra marcha do dia 15? Vocês estão no meio?”. Como é? Vai ter Marcha de Ateus/Agnósticos, mas mesmo assim não pode ter uma Marcha de religiosos? Nota-se que é algo mais ou menos como o nazismo, no qual os alemães podiam ter direitos de se expressarem, mas o mesmo direito não poderia ser dado aos judeus.

Rafael Barcelos disse: “Não é só por ser, nada contra, mas é bagunça, é barulho, eu tenho o direito de não ter que aturar um cara pregando em cima de um trio elétrico em plena avenida popular, trancando todo o transito, por uma causa digamos ‘ inútil’.”. Mas quais causas seriam “úteis”? Quem define isso? A “causa” gay é útil mas uma manifestação religiosa não é?

Eddie Xavier já mostra toda a sua ‘gentileza’: “Esses filhos de uma puta não organizam essas merdas aos sabados de madrugada por que? O asilo nao deixa sair ? Bando de filho da puta atrapalhando a vida de quem trabalha.” O detalhe é que a Marcha para Jesus for organizada para o sábado.

É isso aí. Notemos a “democracia” defendida pelos neo ateus. E, justiça seja feita, o post da ATEA foi de tão baixo nível que até alguns neo ateus apaziguaram, dizendo como “Deixemos eles realizarem a Marcha…”. Entretanto, o fato de um bom número deles deferem defendido a tese da “justa indignação contra a Marcha” é algo a ser investigado cada vez mais.

Se a religião política (o neo ateísmo político) é um fenômeno natural, temos que estudar suas consequências cada vez mais.

Um comentário:

Jobson Coutinho disse...

Antes até que dava moral a esse cara, o Sottomaior, mas depois que ele e sua associação começaram a dar ideia a gay e a neo-ateu, perdeu minha consideração. A ATEA não me representa.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".