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quarta-feira, 18 de julho de 2012

A mentalidade psicótica de um gayzista que usa a guerra de classes para a causa LGBT


LUCIANO AYAN


No Blogay, da Folha, o delírio gayzista mais uma vez mostra a sua face, incapaz de pensar de acordo com a realidade. Em vez disso, fantasia situações e usa discurso de vitimismo em ritmo bate-estaca.

Em um post entitulado “E os heterossexuais que apanham de gays?”, o blogueiro Vitor Angelo destila um show de sandices. Vitor se irritou com um questionamento feito: “E os heterossexuais que apanham de gays?”

A resposta dele não poderia ser mais patética:

A pergunta soa absurda, mas existe muita mentalidade mesquinha que adora a tática de reverter o jogo e transformar a vítima em culpado, ainda mais se tratando de minorias.

Mas esperem. Se um heterossexual apanha de um gay, o heterossexual em questão é uma vítima, e não o gay que bateu. Assim como quando um gay apanha, este é a vítima, e não o heterossexual. Qualquer pessoa em sã consciencia reconheceria essa lógica básica, mas mesmo assim ele diz que isso é “reverter o jogo, transformando vítima em culpado”.

A lógica dele só funcionaria se sempre os gays fossem as vítimas, e sempre os heterossexuais fossem os culpados, o que não passa da manjadíssima tática de guerra de classes, aprendida com Marx. Se Marx idealizou um mundo em que os proletários são sempre vítimas, e os burgueses são sempre culpados, Vitor imagina um mundo onde os gays são sempre vítimas, e os heterossexuais sempre culpados.

Outro momento surreal é quando ele afirma o seguinte:

Tacanho como foi a blogueira-comediante que uma vez me chamou de heterofóbico (olha a falta de neurônio) por eu acreditar que Marcelo Dourado era homofóbico e que defende-lo era compactuar com suas opiniões mesquinhas.

Ué, se discordar de um gay é homofobia, por que discordar de um heterossexual não é heterofobia? Qual é o critério que os gayzistas querem para definir o comportamento do outro como “fobia”? Pelo que se observa no linguajar deles, “fobia” só existe se for uma discordância contra gays. Notem aqui a incapacidade de pensar em termos de validade das proposições, mas novamente em termos de classes. E, desde que seja para defender a classe, vale mentir a vontade.

Como só ocorre nesses casos, os leitores de Vitor Angelo seguem a mesma neurose. Um deles disse o seguinte:

Tática velha e conhecidíssima essa de inverter a situação. Deveriam ter perguntado a ele quantos casos de héteros apanhando por conta da sua orientação sexual ele já ouviu falar. Mas nem precisava, eu mesmo posso responder, NENHUM, não há nenhum caso nesse mundo de um hétero que tenha sido agredido e/ou morto por conta disso.

Eis que um oponente da causa gay apontou o link para esta matéria publicada em meu site: “Mais motivos para tomar muito cuidado com o gayzismo: Manifestação cristã atacada por ativistas homossexuais na Alemanha”, demolindo de uma vez por todas a alegação de que “gays jamais agridem heterossexuais”. Aliás, o padrão aqui é o mesmo dos neo ateus. Segundo eles, um ateu jamais irá agredir um cristão, mas um cristão sempre irá agredir um ateu. Mais uma vez, guerra de classes.

Mas a cereja do bolo vem no comentário de outro gayzista, Luis:

Espero ver o dia que gangs de gays saiam pelas ruas caçando homofóbicos.

Julio Cesar, adversário dos gayzistas, respondeu na lata: “Isso aí, assim poderemos acabar com vocês e alegar legitima defesa.” (Aliás, para um militante gay, “homofóbico” é a senha para descrever alguém que meramente não concorda com a causa gay)

Como se vê, entre Luis e Julio Cesar vemos algo que parece provocação de futebol. Um ofende de um lado, e um ofende do outro. Se temos um duelo de provocações, não haveria nada de mais, certo? Mas segundo um deles, o gay agressor sempre estará correto, por que, a priori, “a legítima defesa é do gay”.

E assim sucessivamente, podemos mapear mais um modelo padrão de discurso, em quem um grupo alegadamente minoritário usa isso para destilar ódio contra os que não pensam igual a eles.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".