LUCIANO AYAN
Fonte: Paulopes
A transformação de denominações pentecostais e neopentecostais em “religiões eletrônicas”, com presença crescente nas TVs e emissoras de rádio, representa uma ameaça à liberdade de credo e à de expressão, afirmou a antropóloga Débora Diniz (foto), autora do livro “Laicidade e Ensino Religioso no Brasil” (112 págs., editora Letras Livres, R$ 20).
Ela argumentou que, como a maioria da população brasileira vê TV aberta, o que acaba sendo imposto é a pregação de um único credo, em detrimento das outras, colocando mais ainda à margem religiões de matriz afro-brasileira, como o candomblé e a umbanda.
Diniz afirmou que o uso da TV deveria ser mais democrático porque se trata de um serviço de concessão pública concedido pelo Estado laico. Mas o que ocorre na prática, disse, é que alguns grupos de comunicação estão ganhando muito dinheiro com a venda de horários a igrejas milionárias. Além disso, algumas organizações religiosas acabam tendo os seus próprios canais de TV.
“O público fica sem alternativa e sem acesso à informação de qualidade e, consequentemente, sem ferramentas para a formação de opinião”, disse.
Para ela, a hegemonia nos meios eletrônicos da pregação evangélica tem propagado ideias conservadoras, fortalecendo, em decorrência, a intolerância religiosa.
“Existe um favorecimento ao cristianismo, que oprime e impede que as minorias religiosas e as organizações não religiosas dedicadas à difusão de uma cultura de tolerância ocupem espaços e tenham voz”, disse a antropóloga ao iG.
Um levantamento feito em meados de 2011 pela Folha.com mostrou que as igrejas estavam ocupando 140 horas por semana dos canais de TVs de sinal aberto.
Recentemente, essa carga horária aumentou com a compra pela Igreja da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, do espaço no horário nobre da Rede TV! por mais de R$ 6 milhões mensais. A denominação já detém o horário nobre da Band.
Meus comentários
Ah, esse blog Paulopes é o meu paraíso. Eu, que quero investigar a mente dos neo ateus e humanistas, encontro material tão farto por lá que nem preciso buscar em outras fontes. O cara realmente é cuidadoso. Qualquer lixeira que sai da boca de um anti-religioso ele publica.
Tecnicamente, eu sou aquele que recicla o material tóxico trazido pelo Paulopes e o trago para um exame. Basicamente, analiso o que eles escrevem como se estivesse avaliando um monte de m**** em um exame de fezes.
Com o discurso da Debora Diniz, a coisa não podia ser diferente. E só dá para responder tamanha imbecilidade com base na paródia, pois ninguém em sã consciência tem o direito de levar a sério o que ela escreveu na matéria em questão.
Eu não gosto de futebol e não assisto jogo algum. Já faz mais de 1 ano e meio que não assisto a uma partida completa.
Também acho lastimável a perda de tempo de alguém ao discutir futebol, mas respeito o direito. Acho que a Copa não devia vir sequer para o Brasil. Isso aqui vai virar um inferno na época dos jogos.
Mesmo assim, com as televisões exibindo futebol no horário nobre em QUANTIDADE MAIOR do que evangélicos aparecem na TV, eu TENHO A LIBERDADE de continuar sem assistir aos jogos.
Essa lógica, a que qualquer pessoa normal chegaria, não entra na cabeça dessa antropóloga. Ela afirma que “muitos evangélicos na TV” põem em risco a “liberdade religiosa”.
Só no dia em que ela provar que “muitos jogos de futebol na TV põem em risco a liberdade de se torcer para um time, não torcer para nenhum, ou até mesmo não gostar de futebol, como eu”.
Um comentário:
Nós que estamos no youtube sabemos muito bem que tipo de tolerância pregam estas tais minorias.
As minorias estão usando de uma violência verbal que chega a surpreender.
Alguns "representantes" das minorias pregam abertamente o fim do cristianismo, o ódio contra Cristãos e até o silêncio (o que prenuncia o extermínio físico).
A tolerância Cristã está levando os violentos das minorias patrocinadas pelos bilionários, a tomarem cada vez mais espaço.
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