Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CRIMES MUITO HUMANOS

VIVERDENOVO
DOMINGO, 30 DE JANEIRO DE 2011

Por Arlindo Montenegro

No dia 25 de Janeiro, no Egito das pirâmides – cuja construção há milênios, respeitáveis pesquisadores sugerem ter sido obra de uma civlização mais inteligente que a nossa – a população saiu às ruas exigindo a renuncia do presidente Mubarak, há trinta anos no poder. Até agora, a repressão oficial soma 2.000 feridos e dezenas de mortos. A população continua nas ruas das grandes cidades.


Em Cuba as prisões de dissidentes dos ditadores Castro, são diárias. Ontem o jornalista ganhador do prêmio Sakarov do Parlamento Europeu, Guilhermo Fariñas, aquele da greve de fome, foi preso mais uma vez junto com outros dissidentes, quando iam a uma delegacia reclamar pela liberdade de outros presos por “crime contra a segurança do estado”.

Eram 15 pessoas que protestavam em defesa de uma mulher grávida que estava sendo desalojada da casa que ocupava. No ato, a segurança do estado confiscou o telefone celular da mão de Fariñas, uma daquelas “damas de branco” que costuma expor para o mundo as verdades do “humanismo” ditatorial em Cuba...

A utopia democrática é um perigo para os estados gigantescos, onde minorias impõem a obediência das maiorias, pela força das armas ou pela coerção de leis que garantem apenas mais espaço de controle do estado, acima das institutições, ignorando e reduzindo o espaço para a manifestação e defesa de valores culturais, religiões, família e a propriedade privada, bem como a verdade histórica.

Em cada momento histórico, o estado tem utilizado alternativamente: a tropa, as religiões e ideologias. As guerras, massacres, tortura, prisões, isolamento de minorias, são justificadas “convenientemente” como defesa da democracia ou do socialismo. Assim se escondem os criminosos. Houve tempo em que utilizaram a “Santa Inquisição” para garantir o poder dos reis. Agora utilizam todas as “armas” já testadas, para reforçar o poder do estado contra as liberdades individuais.

Sejam cristãos, ateus, islamitas os que protestam, fazem-no contra o estado no processo acelerado de globalização da economia. Os cérebros que controlam a opinião pública, manipulam a informação com justificativas religiosas ou ideológicas. Mas o que mobiliza a gente contra os aparelhos de estado é a fome, são as doenças fabricadas em laboratório, a redução do espaço de sobrevivência digna.

Religiões são utilizadas por sua força universal pelos que dizem ser portadores do conhecimento e das soluções, pelos que no decorrer da história se apoderam de todos os recursos do trabalho para espalhar o terror e controlar os movimentos e pensamentos das populações. Estes são os criminosos com máscaras de líderes, de bondosos, caridosos, com armaduras religiosas ou ideológicas. Apenas criminosos que lesam a humanidade.

Estão nas esferas governamentais, políticas, acadêmicas, financiados pelos banqueiros e empresas gigantescas, propriedade de umas poucas famílias, todos espalhados pelo planeta, decidindo quem governa, quem trabalha, quanto e o que pode comer, que nível de informação pode acessar e como vai morrer.

A paz e os direitos que propalam defender, resumem-se à pacificação conformista das manadas – sejam de ateus ou cristãos, islamitas ou budistas - para o trabalho que lhes garanta multiplicar a arrecadação de juros, impostos e pagamento de dívidas impagáveis, viciadas no nascedouro das complexas operações econômicas, esotéricas para as populações cada vez mais dependentes do estado globalitário.

Estes criminosos tem nome, identidade e residência nos palácios e condomínios dos poderosos, cercados de segurança e capazes de vasculhar a vida privada de qualquer cidadão. Utilizam as mais sofisticadas tecnologias e acessam comunicações telefônicas, e-mail, contas bancárias para destruir quem lhes ameaçe. Criminoso é criminoso, não importa se declarar ser religioso ou ateu. O que está em jogo é o indivíduo, a família, o trabalho e a sobrevivência.

Estes criminosos defendem abertamente a “nova ordem mundial”, uma “ordem” condicionada à extinção de pelo menos dois terços da humanidade. Há muito tomaram esta decisão e agora contam com a ajuda de governantes no exercício do poder em qualquer forma de estado – ditatoriais, socialistas e democratas, estados laicos ou aqueles que ainda utilizam crenças fundamentalistas para espalhar o terror e submeter as gentes.

Utilizam a juventude americana em cenários de guerra, como utilizaram a paixão aventureira das juventudes pobres e mal informadas que atuaram nas guerrilhas em países asiáticos, africanos, latino-americanos e até europeus. Todos financiados pelos mesmos banqueiros que lavam o dinheiro gerado pelo comercio, desde a distante guerra do ópio que os ingleses controlaram na Ásia, passando pelo Afeganistão ou pelos nossos países exportadores de cocaína e maconha.

Estes criminosos utilizam a fé cristã, a fé do islã, distorcendo os propósitos fundamentais de qualquer religião, fomentando atos de fanatismo que são passados à opinião pública como justificativa para as guerras. O terrorismo essencial é o terrorismo do estado contra as pessoas. É a matança silenciosa do estado comprometido com a nova ordem mundial, que de nova não tem nada. É sim uma conspiração milenar que utiliza todos os meios para confundir a mente e controlar as pessoas.

Pretendem banir o controle natural das paixões disciplinadas pelo temor à justiça de Deus, seja qual for a variedade como é crido e venerado, suscitando o respeito ao outro semelhante. Os poderosos têm utilizado soldados armados, bombas, homens-bomba, kamikazes, veneno, injeções letais, torturas e prisões, envenenam água e alimentos, espalham chemitrails, tudo para eliminar da mente a memória de uma inteligência universal, natural e justa, diante da qual todos são iguais.

Os criminosos acreditam que são diferentes. Mas a diferença está nas vestes e nas posses passageiras. Deus em variadas formas está presente amparando a vida, contra os que perseguem e fomentam a morte. Lembrando que os documentos e declarações dos criminosos projetam a morte de pelo menos dois terços da população do planeta, até o ano 2050.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".