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terça-feira, 20 de abril de 2010

RAPOSA SERRA DO SOL - Dificuldade para garantir sobrevivência é apontada tanto pelos que apoiaram retirada de arrozeiros como por quem era contra

TSE

"Os índios estão muito felizes com a demarcação da Raposa Serra do Sol"

lula (Cavaleiro do Templo: tenho nojo de escrever este nome)


Vejam a felicidade dos índios abaixo:

UIRAMATÃ - O Estado de S.Paulo
Um ano depois de decidida em definitivo a demarcação da Reserva Raposa Serra do Sol, tanto os líderes dos índios que eram contra a expulsão dos fazendeiros como os que eram favoráveis à sua manutenção na área estão insatisfeitos. Dizem que a economia da região está paralisada e que vivem do benefício do programa Bolsa-Família que é pago às mulheres. Os índios da Vila Ticoça, onde vivem 60 famílias, afirmam ainda que a Fundação Nacional do Índio (Funai) não está dando assistência a quem se opôs à demarcação e à expulsão dos arrozeiros.

Na Aldeia Socó, Sebastião Macuxi, que vive em uma comunidade ligada ao Conselho Indígena de Roraima (CIR), órgão que liderou a demarcação da reserva contínua, descreveu uma situação de "difícil sobrevivência" na região. Depois da demarcação, disse, "não tenho mais como ganhar dinheiro, não posso garimpar". Ele espera o apoio da Funai, mas o que chega, acrescentou, é o Bolsa-Família pago a sua mulher. "As mulheres dizem que a bolsa só dá para manter (a família sem fome)", conta Sebastião. "E eu fico olhando e pensando nas dificuldades, que agora são maiores."

Entre os índios ligados à Sociedade de Defesa dos Indígenas Unidos do Norte de Roraima (Sodiur), que não queriam a expulsão dos arrozeiros, o ambiente não é diferente. Edmilson Macuxi acha despropositada a comemoração que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem na Vila Maturuca. "Não temos nada para comemorar. (Depois da homologação da reserva contínua) não deu para fazer nada, não deu para produzir nada. Não temos nada para mostrar ao presidente. Não temos uma plantação ainda. Não conseguimos fazer nada sozinhos ainda", disse, ao lado da mulher, Eliete.

Farinha. Edmilson disse que essa falta de trabalho não é um problema só da sua comunidade, na Vila Ticoça. "Se o presidente Lula quisesse comer farinha em Maturuca, nem isso teria, porque os índios da região também não estão produzindo", criticou. "O presidente tinha de vir aqui quando a gente tivesse o que mostrar. Tudo está vindo de fora. Não adianta só fazer festa. Tem de ter o que mostrar."

O líder da Vila Ticoça continua sem entender por que foi necessário retirar os brancos fazendeiros da região. "Passei a minha vida inteira aqui e não fui ouvido para nada. Ninguém veio aqui me perguntar nada", queixou-se. "Eu sou contra a demarcação porque a gente pode muito bem trabalhar com as outras pessoas".

Edmilson Macuxi queixa-se que a Funai está discriminando quem não apoiou a expulsão dos fazendeiros e não tem ligação com o CIR. "A gente também quer palha, madeira e telha. Precisamos disso para as nossas famílias. O que não está certo é a Funai ir lá (na Vila Maturuca, ligada ao CIR) e não vir aqui". O líder indígena reclama da festa do presidente Lula - diz que "não é hora" -, mas não se queixa da política do governo. "Eu votei nele e por isso tenho de cobrar dele. Mas o Lula fez muito para a comunidade indígena."

Ao lado dele, sua mulher, Eliete, vira-se a para a reportagem e declara o voto: disse que vai votar em Dilma Rousseff.

"Agora precisa de uma mulher, porque homem não deu certo." / T.M.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".