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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mentiras e Distorções A Serviço Do Jornalismo (?)

DE OLHO NA MÍDIA



O jornal O Globo, contumaz crítico de Israel, volta a carga contra o país. Desta vez através de distorções e tirando informações de contexto, consegue transformar um roubo em um caso de censura, a fim de fazer comparações absolutamente desproporcionais (não é esta a palavra que a mídia tanto venera?) com nações ditatoriais como Cuba, China e Coréia do Norte.
Para enviar críticas e comentários ao Globo basta clicar nos e-mails que constam ao final da íntegra do texto.

No dia 07/04, o 
Globo em sua versão impressa, publicava o seguinte texto: "Imprensa Israelense dribla a censura para noticiar prisão de jornalista".

O caso segundo o primeiro parágrafo do Globo, é o seguinte: 
"O mais recente e polêmico caso de censura em Israel está levando alguns críticos a compararem o país a ditaduras como Cuba, China e Coréia do Norte. Há quatro meses, a mídia israelense não pode noticiar a prisão da jornalista Anat Kamm, de 23 anos, por supostamente ter copiado milhares de documentos secretos do Exército. Uma ordem judicial – impetrada a pedido dos serviços de segurança, sob a alegação de que o caso põe em risco a segurança nacional – impede que a imprensa toque no assunto".

Comecemos pelo príncipio. Formidável que quando supostamente se acusa o Mossad de ter matado um terrorista em Dubai, está foi a 
única vez em que o termo "supostos" não foi usado na manchete e no texto do jornal. Quando palestinos atiram mísseis são supostos. Quando algum terrorista se explode é um "suposto terrorista". Somente ações do exército israelense e afins não merecem o tal e estranho benefício da dúvida. Aqui quando a própria ladra já assumiu o crime e inclusive parte dos documentos foi retornado ao exército, aparece a palavra SUPOSTAMENTE. Supostamente o que, cara pálidas? Alguém pode me explicar se não for pedir muito?

Segundo: seria Kamm realmente uma 
"jornalista"? Não existem cursos universitários de jornalismo em Israel (há, isso sim, cursos de comunicação, mas eles não são exigência para quem quer trabalhar como jornalista). Jornalista lá não é profissão regulamentada. É o que a pessoa faz. E pode ser que ela seja PhD em história ou pode ser que ela tenha saído anteontem do Exército. O ser ou não ser jornalista, é arbitrário, e vai muito de considerar no que ela realmente está atuando. Além disso, o fato de ser jornalista, significa que vale tudo, inclusive furtar documentos? Ser ladra? Cade a ética? Tudo é justificável, inclusive por a vida de concidadãos em perigo em troca da fama?

Mas o fato é que Kamm, além de meia dúzia de artigos menores para um portal israelense, 
nunca escreveu nada de relevância, e seu roubo foi realizado não quando ela atuava como jornalista, mas sim traindo as funções a que foi designada no exército, que eram todas, menos de ser jornalista e - obviamente - ladra.

Vejamos o que o próprio 
Globo relata de forma discreta, mais abaixo da matéria:
"Anat Kamm foi detida em dezembro, acusada de espionagem. Ela teria copiado documentos quando cumpria os dois anos de serviço militar obrigatório, em 2007 e 2008. Kamm fora secretária no quartel-general do Exército. A papelada teria sido “vazada” ao jornalista Uri Blau do “Haaretz”, que fugiu para Londres".
Kamm era secretária no quartel general do exército e surrupiou documentos. Ela não era jornalista. Não estava atuando como uma. Não está sendo perseguida pelo país ou pelo exército pela liberdade de expressão, mas sim por espionagem, por ter vazado documentos e por ter posto a segurança do país em risco.

É o absurdo dos absurdos comparar tal situação com a de regimes ditatorais acima citados, onde a supressão de informações é para esconder torturas e violações de direitos humanos. Aqui, o caso foi posto em segredo o tempo suficiente para 
tentar se recuperar os dados e impedir que com a divulgação, grupos hostis a Israel, chegassem a Uri Blau na Inglaterra e roubassem ou negociassem tais documentos.

Se Israel realmente agisse como tais nações, um roubo destes não sairia tão barato. Possivelmente a esta altura, 
tanto Kamm como Blau já não pertenceriam mais a este mundo, e muito provavelmente jamais a imprensa sequer tomaria nota de um caso desses. Vou além: em muitas democracias do mundo (não ditaduras), em nome da segurança nacional, a "queima de arquivo"seria feita no silêncio. É a distorção de sempre. Israel age dentro do limite da ética que lhe é possível, tenta negociar o retorno de mais de dois mil documentos furtados que mostram posicionamento de tropas na região de Judéia e Samária, além de outras informações vitais, e o país é comparado a Cuba, Córeia do Norte, etc...

Óbvio que o 
Globo apóia sua opinião em "alguns especialistas" como fala no corpo do texto: "O mais recente e polêmico caso de censura em Israel está levando alguns críticos a compararem o país a ditaduras como Cuba, China e Coréia do Norte".

Quem é o crítico? 
UM ilustre desconhecido, como mostra a sequência da matéria: "“Que tipo de país aceita que seus serviços de inteligência domésticos detenham uma jornalista e a mantenham presa secretamente?”, escreveu o blogger americano Richard Silverstein, em Seattle. “China? Cuba? Coréia do Norte? É isso que Israel almeja? Ser igual a países governados por déspotas?”

Patente também que a escolha de um 
blogger com sobrenome tipicamente judaico não foi por acaso. É a opinião do Globo vendida como informação. Até onde vai a manipulação?

Com a palavra a editoria de internacional do 
Globo:

Para enviar críticas:
Sandra Cohen - Editora de Mundo do Globo
Fernando Moreira - Responsável de Mundo na Internet 
Rodolfo Fernandes - Diretor de Redação e Editor Responsavel 
Plantão O Globo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".