Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Hierarquia psicológica

MÍDIA SEM MÁSCARA

A recente libertação de dois militares, a entrega dos restos mortais de um oficial por parte das FARC e a posição assumida ante esses fatos, ou a maneira pela qual a opinião pública os vê, permite classificar os colombianos nas seguintes categorias:
Seqüestradores: Os autores dos seqüestros e do cruel e brutal cativeiro.
Judas e fariseus: Os que se fazem passar por redentores dos seqüestrados, mas que na realidade, com sua gestão, procuram reivindicar as FARC, traindo o país, que quer liquidá-las.
Ladinos: Os que vivem atacando política e juridicamente o Estado e mostram-se como defensores dos direitos humanos, mas não dizem nada sobre os seqüestros e o trato inumano aos seqüestrados.
Amestrados: Os seqüestrados que tendo sido libertados (não resgatados, nem fugidos) saem falando mal do Governo, sem falar na selvageria das FARC e em troca, a impulsionar o acordo humanitário.
Imbecis tipo A: Os que aceitam o acordo humanitário só para ser contrários ao Governo. Não têm em conta que a guerrilha necessita desses contatos para se fortalecer e continuar em seu conto de violência.
Imbecis tipo B: Os que não vêm nada obscuro nas libertações e fazem o jogo dos que as exploram ideologicamente.
Imbecis tipo C: Os que, sem ser partidários das FARC nem marxistas, acreditam nelas e apóiam o intercâmbio humanitário que elas propõem, sem se dar conta do que isso leva por dentro.
Aterrissados (que têm os pés no chão): Os que, sem ter ingerência em decisões ou manipulação de opinião, rechaçam os shows das libertações porque sabem para onde vão esses atos e o que é que buscam com as persistentes propostas de intercâmbios humanitários.
Essa hierarquia resultou de lançar uma olhada introspectiva nas reações dos colombianos frente a uma situação ligada ao conflito interno. Alguns procuram priorizar seus interesses ideológicos ou pessoais, outros tratam de defender os interesses nacionais, alguns mais são indiferente ou despreocupados. Os primeiros, os que manejam fins ideológicos, são os mais ativos e, sem querer, os indiferentes ou despreocupados acabam ajudando-os. Sendo assim, nestas atitudes e comportamentos de muitos colombianos pode-se achar uma das razões mais concludentes para que não tenhamos saído do conflito e não estejamos próximos de sair dele.

O general Adolfo Clavijo é diretor executivo da Fundação Cóndor da Colômbia.
Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".