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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Será que Obama é uma fraude cristã?

Fonte: JULIO SEVERO
21 de janeiro de 2010


Kathleen Gilbert

WASHINGTON, D.C., EUA, 6 de janeiro de 2010 (
Notícias Pró-Família) — A ausência cada vez mais notória do envolvimento de Obama, sua esposa e filhas com uma igreja ou participação de eventos cristãos públicos está levando uma organização cristã a questionar o nível de devoção que o presidente Obama realmente sente para com a identidade religiosa que outrora fazia parte do apelo e imagem da sua campanha.

Depois de freqüentar regularmente uma igreja cristã durante a campanha presidencial de 2008, Obama não está indo à igreja regularmente desde que foi eleito presidente e ainda não procurou uma igreja para sua família. Obama, em seu feriado no Havaí por causa do Natal, não quis ir a nenhum culto com sua família. Já eleito, ele também não foi a nenhum culto de Natal em 2008.


Contudo, quando era candidato, Obama fez de sua fé cristã e envolvimento numa igreja cristã local uma parte principal de sua campanha — e acredita-se que essa imagem atraiu votos cruciais que, caso contrário, teriam se oposto às suas políticas esquerdistas. Vários pastores evangélicos, tais como Kirbyjon Caldwell, pastor de uma mega-igreja em Houston, ajudaram a reforçar o tema de discussão da campanha de que as políticas sociais de Obama estavam mais próximas das doutrinas cristãs do que seus críticos estavam afirmando.


Douglas Kmiec, professor de direito na Universidade de Pepperdine que recebeu muitas críticas dos círculos católicos por fazer propaganda em favor de Obama, havia argumentado que sua confiança no candidato pró-aborto era resultado de sua aparente fidelidade ao Cristianismo.


“Quando estava numa reunião de líderes religiosos em Chicago, Obama me disse que seu trabalho comunitário anos antes, ajudando os desalojados e os desempregados, o deixou vazio até que ele se ajoelhou diante da Cruz. Creio nele”, escreveu Kmiec num artigo na edição de janeiro de 2009 deCommonweal se defendendo de seus críticos. “Não dá para lançar bem uma política ou uma filosofia ou um relacionamento quando a fé está ausente; e eu não duvidei (e não duvido) da autenticidade da fidelidade de Obama à fé cristã”.


Desde sua eleição, os defensores dos interesses cristãos estão cada vez mais inquietos com a evidente falta de, e até mesmo descaso das, sensibilidades cristãs na Casa Branca. Alguns exemplos incluem:

* A pedido da Casa Branca, em abril a Universidade de Georgetown cobriu uma cruz branca e um símbolo do nome de Jesus que teriam aparecido sobre a cabeça de Obama num discurso dele.

* O presidente publicamente recusou celebrar o Dia Nacional de Oração na Casa Branca — mas hospedou uma grande festa animada para lançar o Mês do Orgulho Gay e Lésbico em junho, e reconheceu o mês islâmico sagrado de Ramadã na Casa Branca.

* Enquanto sem rodeios comentando que George Washington reconheceu o Dia de Ações de Graças celebrando “os muitos e notáveis favores do Deus Todo-poderoso”, a proclamação de Ações de Graças de Obama foi a primeira na história dos EUA a exortar a celebração do feriado sem realmente reconhecer a existência de Deus ou Divina Providência.

* Pela primeira vez em 43 anos, o governo de Obama proibiu a presença militar oficial num “Comício Deus e a Nação” em Nampa, Idaho.

* Numa árvore de Natal da Casa Branca, o presidente pediu que não se mostrasse nenhum ornamento cristão ou judaico. Mas, ironicamente, permitiu um ornamento que mostrava a imagem de Mao Tse Tung, ditador chinês e assassino de massas.

“A questão não é se um presidente tem de freqüentar uma igreja regularmente para ser um presidente eficiente. Eles não precisam”, comentou o Rev. Patrick J. Mahoney, diretor da Coalizão de Defesa Cristã, com sede em Washington. “A questão é de integridade e honestidade.


“Pintar-se como uma pessoa de profunda fé cristã e muito envolvido na vida de uma igreja local durante a campanha e então abandonar essa posição depois da eleição reduz a fé a um produto de conveniência e o Cristianismo a uma ferramenta política”.


Mahoney comentou que a Casa Branca admite que o presidente Obama e sua família não se estabeleceram numa igreja em Washington, D.C., pois eles querem evitar se tornar um “fator de perturbação numa igreja local”.


“Esse é um argumento complemente malicioso e enganoso”, disse Mahoney. “A maioria esmagadora das igrejas em Washington adoraria ter o presidente e sua família freqüentando sua igreja e os receberiam de braços abertos.


“Falando de modo claro, senhor presidente, se sua fé e envolvimento cristão numa igreja local significam tanto para você como você diz que significam, por favor, procure uma igreja local vibrante para você e sua família adorarem a Cristo”.

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês:
http://www.lifesitenews.com/ldn/2010/jan/10010601.html

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".