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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A chancelaria deve ser pontual acerca do conto chinês das “bases gringas”

Fonte: HEITOR DE PAOLA


Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido


É inconcebível a inconseqüência dos meios de comunicação e do país em geral, frente às persistentes agressões contra a Colômbia por parte do Foro de São Paulo, da ALBA, da UANSUL, de “colombianos pela paz” e do Movimento Continental Bolivariano.


Nem os formadores de opinião, nem a direção empresarial, nem a academia, nem o governo parecem ter clareza ao redor de um tema sensível e preocupante para o futuro do país. Enquanto os conspiradores urdem um plano sincronizado tendente a dar status de beligerância às FARC, impor um governo títere de Chávez, Correa e Lula, inclusive o uso da força se for necessário, ainda pululam os desinformados que crêem que Correa tornou-se uma boa pessoa, que Lula não tem nada a ver com o complô e que Chávez é só um boquirroto.


Em contraste, os fatos demonstram a realidade dos planos da esquerda pró-terrorista orientada desde o Foro de São Paulo. Em que pese que o governo colombiano tenha esclarecido ante muitos cenários nacionais e internacionais que não haverá “bases gringas” na Colômbia, senão presença militar norte-americana, de maneira coincidente com o que dizem as FARC em seus comunicados e em sua página web, os governos da UNASUL e os sócios de Lula na América Latina, de maneira desafiante e desrespeitosa com a Colômbia, citam a cada momento o tema e repetem que as “bases militares gringas” na Colômbia são uma ameaça para a estabilidade da região.


Em uníssono Lula instiga Chávez para que utilize a força contra a Colômbia porque sabe que ele seria o mediador, o pacifista e o ganhador do Prêmio Nobel da Paz, por acertar as diferenças, porém, claro, depois de legitimar as FARC e de afundar a Colômbia na degradação do Socialismo do Século XXI.


Por sua parte as FARC, em conchavo com o Movimento Continental Bolivariano e os mal chamados “Colombianos pela Paz”, enganam os familiares dos seqüestrados com falsas promessas de libertação, enquanto acomodam cada seqüestrado às conveniências do Plano Estratégico.


O assunto medular é que por trás da desinformação e da verborréia, há um projeto estratégico do comunismo cubano sobre o continente, para o qual conta com a cumplicidade dos governos da Venezuela, Nicarágua, Equador, Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, El Salvador e Bolívia.


Entretanto, a incredulidade dos míopes é superior à realidade da agressão. Sisudos analistas colombianos vêem e escutam diariamente as barbaridades que Chávez executa contra seu povo e as liberdades individuais na Venezuela, paralelas com a inegável e evidente preparação de uma gigantesca operação militar contra a Colômbia desenhada no “Plano Guaicapuro”, que inclui a legitimação e apoio às FARC para sua ofensiva final, com o apoio do Equador e da Nicarágua.


Porém, presas de uma estupidez limítrofe, estes analistas e comentaristas de opinião política duvidam, especulam e finalmente não acreditam que Chávez e os demais comunistas sejam capazes de cometer este empreendimento contra a institucionalidade colombiana.


Somam-se a eles os politiqueiros de sempre. Ineptos ex-mandatários como Ernesto Samper, Andrés Pastrana e César Gaviria, estão mais preocupados em tirar Uribe da casa de Nariño para colocar um de seus curingas do que na gravidade do assunto. As altas cortes, ou estão permeadas por casos de corrupção ou estão convertidas em partido de oposição, para cumprir ordens de um desses três caciques.


A juventude está desorientada. Os grêmios da produção parecem não ter clareza de que o que está em jogo é a continuidade da livre empresa e do sistema político vigente. Os congressistas nem se dão por entendidos de que dentro das duas câmaras há moleques de recado das FARC, dedicados a destruir a institucionalidade e a preparar o caminho da legitimação dos terroristas.


Os meios de comunicação estão imersos no mar de desinformação, porém sobretudo fora de foco. Dá a sensação de que desconhecem o Plano Estratégico das FARC e as intenções do Foro de São Paulo. Portanto, não têm um panorama claro frente à complexa e grave agressão que se desenvolve contra a Colômbia e seu futuro integral como nação livre, soberana e independente.


Entretanto, os mesmos comunistas chiques que na Colômbia apóiam o terrorismo e multiplicam o ódio anti-yanque, viajam aos Estados Unidos e Canadá amiúde, para impedir que o TLC com a Colômbia se concretize e a denunciar supostas perseguições contra sindicalistas porém, nunca dizem que nos sindicatos há vários terroristas das FARC dedicados a destruir a economia nacional.


Isto indica que utilizam todas as formas de luta para destruir o odiado capitalismo e, ingênuos, alguns dos democratas esquerdistas do Congresso norte-americano e uns acadêmicos desinformados, caem na rede do jogo articulado pelas FARC e o Foro de São Paulo, ao escutar e multiplicar as proposições pró-farianas dos “opositores” ao governo Uribe, que como lobos em pele de cordeiro golpeiam com punhaladas traiçoeiras seu “inimigo de classe” na Colômbia e nos Estados Unidos.


Em síntese, há um complô em desenvolvimento enquanto que a desinformação, o desconhecimento e a ausência de clareza favorecem os conspiradores que diariamente manipulam a informação, pretendem legitimar as FARC e preparam uma agressão militar sincronizada com o Plano Guaicapuro.


Por estas razões e muitas mais de fundo é que o índio cocalero boliviano, o chanceler brasileiro e as FARC insistem nas “bases gringas na Colômbia”, Chávez inventa uma agressão do “império” contra a Venezuela e na aparência Ortega e Correa guardam silêncio e fingida amizade com a Colômbia, enquanto tecem os fios da trama para a agressão sincronizada.


Ao mesmo tempo, o arcebispo vermelho no Paraguai, Mujica no Uruguai, Funes em El Salvador e a ditadura cubana, articulam o plano propagandístico continental para completar o projeto, do qual as FARC agora são uma parte e não o eixo central.


Essa é a explicação de porquê os terroristas e seus cúmplices insistem no tema das “bases gringas” na Colômbia... E essa é a mesma realidade pela qual a Chancelaria deve pôr fim a essa trama propagandística das FARC e seus cúmplices.


* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com


Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".