Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 1 de novembro de 2008

Crise econômica 'expulsa' a religião do debate eleitoral norte-americano

O GLOBO

Religiosos aliam-se a republicanos, e não-religiosos preferem democratas.
Em 2004, ao contrário de agora, questões moral pesaram na campanha.


Daniel Buarque, do  G1, no Kentucky


Quando entrar na cabine de votação na próxima terça-feira (4), a maioria dos norte-americanos vai votar no próximo presidente do país pensando nele, o todo-poderoso dólar. Não é que Ele tenha sido esquecido, mas a preocupação com a crise econômica diminuiu a importância de Deus e da religião como um todo nas eleições. "Quando a economia está indo bem, as pessoas conseguem pensar em outras coisas. Mas, neste ano, a ansiedade econômica é o que a maioria dos eleitores está levando em consideração na hora de escolher o candidato em quem vai votar nas eleições" explicou Mark Rozell, professor de políticas públicas da Universidade George Mason, na Virgínia, em entrevista ao G1. 

De fato, uma pesquisa da rede de TV CNN aponta que a economia é o tema mais importante das eleições para 58% dos eleitores. O percentual é mais de 4 vezes as segundas maiores preocupações, saúde pública e terrorismo, empatados como mais importante para 13% do público, cada. Religião não é citada na lista que ainda inclui a guerra no Iraque e imigração ilegal. Como a maior parte dos eleitores diz achar que Barack Obama é um candidato melhor para lidar com a crise, o democrata lidera as pesquisas de intenção de voto nacionalmente e na prévia do Colégio Eleitoral. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Cavaleiro, todo mundo sabe há muito tempo que dinheiro é só papel. Por que a crise não eclodiu antes? Porque a candidatura Obama ainda não era factível.
Hoje, as pessoas, apavoradas, não sabem o que acontecerá. Deus já não estava em seus planos. Mas, claro, Obama veio ajudar a enterrá-Lo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".