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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Panfleto para Parada Gay orienta como cheirar cocaína - artigo de 2007

A IGNORÂNCIA É UMA ESCOLHA
Domingo, 10 de Junho de 2007

Cavaleiro do Templo: é mais uma notícia sobre GOVERNOS IDEOLOGICAMENTE LIGADOS (IRMÃOS SIAMESES) AO CRIME (como "nóssu peçual de Brazília"). Olavo de Carvalho fala melhor que eu (evidentemente): "Em uma passeata evangélica é preciso distribuir este material? Resposta: NÃO. No Maracnã é preciso distribuir este panfleto? Resposta: NÃO. Portanto, a distribuição deste panfleto é uma declaração dos responsáveis por ele que que nesta passeata sabe-se que o consumo destas substâncias é fato corriqueiro, acontece "com força" com o pessoal daqui fala... Se o GOVERNO não é ligado ao crime tomaria providências muito mais enérgicas do  que as tomadas.

Impresso em 40 mil exemplares, um panfleto produzido para ser distribuído na Parada do Orgulho GLBT de São Paulo orienta os participantes sobre o uso de cocaína.

"Para cheirar, prefira um canudo individual a notas de dinheiro", diz o material, que também traz dicas sobre outras drogas: "Faça uma piteira de papel se for rolar um baseado"; "Compartilhe a droga, nunca o material a ser usado".

A cartilha estampa o selo colorido do governo federal, aquele do slogan "Brasil - Um País de Todos". O Ministério da Saúde confirma que os dados utilizados no texto são coerentes com a sua política de redução de danos.

Também estão impressos na cartilha logotipos dos programas contra DST/Aids do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo, do Ministério do Turismo e da Embratur. Entretanto, segundo as respectivas assessorias de imprensa, os órgãos não tiveram participação na elaboração do material.

O panfleto --que, dobrado em quatro partes, forma uma cartilha de oito páginas-- começou a ser distribuído ontem, durante a Feira Cultural GLBT (sigla para Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), no vale do Anhangabaú (região central), principal evento paralelo à parada. A distribuição continuará no domingo, quando a parada deverá reunir 3 milhões de pessoas, segundo estimativa dos organizadores.

Regina Fachini, vice-presidente da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, diz que o objetivo do texto é "alertar para o risco de contaminação durante o uso de drogas, de acordo com dicas do Ministério da Saúde". "É a idéia de redução de danos para afastar riscos de doenças transmissíveis, como a Aids", diz Fachini.

Investigação

O material elaborado pela organização da Parada Gay é criticado pelo delegado Wuppslander Ferreira Neto, do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), que diz que investigará o evento para checar se existe facilitação ou omissão ao tráfico de drogas.

"O lançamento de um panfleto assim mostra que a parada reconhece que lá vai se usar cocaína e maconha", diz o delegado. "Esse panfleto é uma aberração. É um incentivo ao uso de drogas e ao tráfico, que são crimes. A preocupação em alertar para cuidados de higiene não pode ser maior que a preocupação sobre o uso de drogas."

Médicos infectologistas ouvidos pela Folha divergem sobre a política de "redução de danos". "Particularmente, sou radicalmente contra o uso de droga em si. Não trabalho com hipóteses de redução de danos", diz David Uip.

"O ideal é não usar droga nenhuma, mas a divulgação dos cuidados é positiva para minimizar problemas", diz Hélio Vasconcelos Lopes.

A cartilha, que defende o uso de preservativos e fala sobre anabolizantes, tem outra dica polêmica, que diz: "Quanto mais cedo você souber se tem o HIV, mais tarde começará a tomar a sua medicação".

"Quisemos dizer que, quando a pessoa descobre que tem o vírus cedo, pode começar a levar uma vida mais saudável e retardar o início do uso de remédios", diz Fachini.

"Isso não tem nada a ver", discorda o médico Vasconcelos Lopes. "É claro que é melhor descobrir o quanto antes, mas o início do uso de medicamentos varia conforme cada caso."

O horário de início da Parada Gay é às 13h30. Está prevista a passagem de 23 trios pela avenida Paulista, que se dispersam em frente à praça Roosevelt.

Fonte:

Escrito por Filipe Liepkan Maranhão

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".