Na foto em que vemos o assassino Raúl Castro, atual ditador de Cuba, a vendar os olhos do futuro morto, enquanto outro amarra os braços da vítima, ambos observados por um terceiro, o que chama a nossa atenção é a quase placidez da cena, a ausência de tensão, de emoção, de qualquer humano sentimento além da sujeição do que vai morrer e da eficiência burocrática dos assassinos. Quem não sabe do que estou falando deve ler/ver o post das 14h16 (logo abaixo) . Mas que se note: facinorosos, sim, mas vá lá, ainda estavam em luta. Ocorre que a revolução continuou a ser uma máquina de produzir mortos e exilados mesmo depois de vitoriosa.
Essas imagens não ganharam o mundo, é claro. Em lugar delas, a famosa foto de Alberto Korda, recortada de uma foto maior, com mais gente, em que o porco fedorento Che Guevara aparece com os olhos postos no futuro. Estaria antevendo os cadáveres e, por isso, aquele olhar cheio de brilho? Afinal, Régis Debray, seu “companheiro” de guerrilha na Bolívia, conta que ele executou a sangue frio um guerrilheiro por, faminto, ter “roubado” um pedaço de pão. Mais: defendia o ódio, que “pode transformar o homem numa eficiente máquina de matar”, como um sentimento revolucionário. Esse aspecto da revolução de Fidel Castro permaneceu escondido nas dobras da mistificação.
A esquerda, como sempre, transformou seu banditismo em heroísmo. Lá fora ou aqui. Afinal, aprendemos que até o mensalão foi feito para o nosso bem, não é mesmo? Quando não matam, roubam. Quando não matam ou roubam, matam e roubam.
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O AMIGO DOS PETISTAS REVANCHISTAS VEM AÍ
Os filocubanos Tarso Genro e Paulo Vannuchi querem revogar a Lei da Anistia no Brasil — mas apenas para aqueles que consideram seus inimigos, como está demonstrado. Pois bem. A manifestação mais virulenta da dupla se tornou pública ontem, num confronto com a Advocacia Geral da União. E ontem foi um dia especial porque Lulovsky Apedeutakoba esteve com o facínora Raúl Castro, o braço operativo e homicida do irmão, Fidel Castro.
Lula quer que o Brasil e os brasileiros invistam maciçamente na ilha. Ou aquilo ainda acaba virando uma democracia...
Cuba, vocês sabem, é uma ilha dividida em duas prisões: uma com comida — em Guantánamo — e outra sem comida: a de Fidel e Raúl Castro. Há certamente menos anêmicos entre os terroristas detidos na base militar americana do que nas ruas de Havana.
Mas e a foto? Aquele valente que vocês vêem vendando o prisioneiro antes da execução é Raúl Castro, que Lula convidou para vir ao Brasil, o que o assassino deverá fazer. Será recebido com todas as honras devidas a um chefe de estado — e as adicionais, que o petismo oferece aos porcos fedorentos do continente. Recendem a cadaverina. É uma colaboração de querido Álvaro Junqueira, leitor deste blog.
Para vocês verem mais sobre a prisão cubana — refiro-me à parte da ilha que não é Guantánamo, clique aqui. Vou mandar a foto para Chico Buarque. Quem sabe ele tenha alguma metáfora nova para cena tão tocante.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
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