Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A banalidade do mal

MOVIMENTO ENDIREITAR
Dom, 02 de Novembro de 2008 14:08 Reinaldo Azevedo


 

Na foto em que vemos o assassino Raúl Castro, atual ditador de Cuba, a vendar os olhos do futuro morto, enquanto outro amarra os braços da vítima, ambos observados por um terceiro, o que chama a nossa atenção é a quase placidez da cena, a ausência de tensão, de emoção, de qualquer humano sentimento além da sujeição do que vai morrer e da eficiência burocrática dos assassinos. Quem não sabe do que estou falando deve ler/ver o post das 14h16 (logo abaixo) . Mas que se note: facinorosos, sim, mas vá lá, ainda estavam em luta. Ocorre que a revolução continuou a ser uma máquina de produzir mortos e exilados mesmo depois de vitoriosa.

Essas imagens não ganharam o mundo, é claro. Em lugar delas, a famosa foto de Alberto Korda, recortada de uma foto maior, com mais gente, em que o porco fedorento Che Guevara aparece com os olhos postos no futuro. Estaria antevendo os cadáveres e, por isso, aquele olhar cheio de brilho? Afinal, Régis Debray, seu “companheiro” de guerrilha na Bolívia, conta que ele executou a sangue frio um guerrilheiro por, faminto, ter “roubado” um pedaço de pão. Mais: defendia o ódio, que “pode transformar o homem numa eficiente máquina de matar”, como um sentimento revolucionário. Esse aspecto da revolução de Fidel Castro permaneceu escondido nas dobras da mistificação.

A esquerda, como sempre, transformou seu banditismo em heroísmo. Lá fora ou aqui. Afinal, aprendemos que até o mensalão foi feito para o nosso bem, não é mesmo? Quando não matam, roubam. Quando não matam ou roubam, matam e roubam.

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O AMIGO DOS PETISTAS REVANCHISTAS VEM AÍ

Os filocubanos Tarso Genro e Paulo Vannuchi querem revogar a Lei da Anistia no Brasil — mas apenas para aqueles que consideram seus inimigos, como está demonstrado. Pois bem. A manifestação mais virulenta da dupla se tornou pública ontem, num confronto com a Advocacia Geral da União. E ontem foi um dia especial porque Lulovsky Apedeutakoba esteve com o facínora Raúl Castro, o braço operativo e homicida do irmão, Fidel Castro.

Lula quer que o Brasil e os brasileiros invistam maciçamente na ilha. Ou aquilo ainda acaba virando uma democracia...

Cuba, vocês sabem, é uma ilha dividida em duas prisões: uma com comida — em Guantánamo — e outra sem comida: a de Fidel e Raúl Castro. Há certamente menos anêmicos entre os terroristas detidos na base militar americana do que nas ruas de Havana.

Mas e a foto? Aquele valente que vocês vêem vendando o prisioneiro antes da execução é Raúl Castro, que Lula convidou para vir ao Brasil, o que o assassino deverá fazer. Será recebido com todas as honras devidas a um chefe de estado — e as adicionais, que o petismo oferece aos porcos fedorentos do continente. Recendem a cadaverina. É uma colaboração de querido Álvaro Junqueira, leitor deste blog.

Para vocês verem mais sobre a prisão cubana — refiro-me à parte da ilha que não é Guantánamo, clique aqui. Vou mandar a foto para Chico Buarque. Quem sabe ele tenha alguma metáfora nova para cena tão tocante.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

Última atualização ( Dom, 02 de Novembro de 2008 14:22 )

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".