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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Documentário "The Soviet Story": O sonho sombrio de Stálin

UNIVERSO TANGENTE

Campos de trabalho forçado, genocídio, fome em massa, expurgos, perseguições, pilhas de cadáveres em valas imensas, tudo liderado por um estado policial, monstruso, corrupto e violentíssimo. 

Não, não é a Alemanha de Hitler. O impressionante
 documentário The Soviet Story, produzido pelo Parlamento Europeu e dirigido por Edvins Šnore,
 mostra como o União Soviética de Stálin tornou-se o celeiro das atrocidades contra povos inteiros,
 marca registrada da carnificina travestida de período de tempo que foi o longo e sombrio século XX.
 
Vítimas de comunismos e nazismos, tombaram, com certeza, ao menos 150 milhões de indivíduos

É importante dizer duas coisas: que 

esta cifra macabra foi
 atingida em tempos de paz, não durante guerras, e foi obra direta de uma est
ratégia de manutenção e
 conquista do poder, e que, ao contrário do que muita gente imagina, foram os
 regimes comunistas os 
campeões em assassinatos.

The Soviet Story tem algumas cenas bastante perturbadoras - em especial quando relatam o chamado Holocausto Ucraniano, quando o governo soviético fez uso da fome para silenciar a província pouco amigável às determinações do estado. O documentário esforça-se em demonstrar que 

Hitler e sua patota depravada teria se inspirado no que havia de mais moderno e bacana em matéria de destruição, extermínio, racismo e controle estatal com os camaradas que, até então, estavam sendo bem-sucedidos. 

Abaixo dá para ver dois cartazes nazis e comunas praticamente idênticos.

A cópia a que assisti era narrada em inglês e as legendas estavam em… bom, alguma língua que minha cultura biglota me impede de reconhecer. Infelizmente, durante as entrevistas, não há legendas ou dublagem em inglês, o que atrapalha um bocado. Nem preciso dizer que obtive esta produção de uma forma, digamos, alternativa, não é mesmo? O que não importa muito: é uma obra imperdível.

A propósito, como já sabemos, o capitalismo está morto, como bem mostra o Eduardo Carvalho, reproduzindo esta charge da Economist:

3 comentários:

Anônimo disse...

Claro que Hitler era comunista. De tanto que ele gostava deles que mandava-os matar em camaras de gás. Acorda velho retardado

Cavaleiro do Templo disse...

Você é um IGNORANTE SOCIOPATA!!! Ou pior: um SOCIOPATA que se faz de IGNORANTE!!! Só isto!!!

Cavaleiro do Templo

Anônimo disse...

Este documentário é EXCELENTE já vi e recomendo.
Muito boa sua postagem.
esse DOC serve pra abrir nossos olhos .

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".