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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mr. Da Silva, um desgravatado vexame no G-20

BRASIL ACIMA DE TUDO
09 de novembro de 2008

Do Observatório de Inteligência

Por Orion Alencastro

É inacreditável, mas quem esteve de serviço e presenciou a fala de abertura do presidente Luiz Inácio da Silva, por ocasião da instalação do encontro do G-20 no hotel Hilton, no último sábado, em São Paulo, certamente observou a palidez do Chefe da Nação, cuja fisionomia não escondia os traços de exaustão física. Olhos amiudados e vermelhos, sinais característicos de uma boa noitada, diriam os clínicos, psicólogos, experientes serviçais de hotelaria e socorristas de plantão. Nem os guarda-costas acreditaram no que viram.

No imenso salão, especialmente montado para o memorável encontro sobre o que denominou aos brasileiros de “marolinha ”, era visível o esforço em ocultar a incontida vontade de encharcar-se de água, no momento da leitura da mensagem à elite de responsáveis do PIB Mundial. Ora esbugalhava os olhos, ora procurava algo no bolso do paletó, ora deixava cair o peso do corpo sobre a mesa. Cambaleou, mesmo sentado.

Atrás de Mr.Da Silva, seu fiel escudeiro para relações internacionais, o historiador Marco Aurélio Garcia, inquieto e camuflado com seu exótico óculos e um par de fones de  ouvido, acompanhando a leitura do discurso do mandatário tupiniquim.

O mais desagradável, que não escapou à percepção dos jornalistas e deixou pasmo os integrantes que compunham a histórica mesa dos trabalhos e circunstantes, foi a chegada do presidente da República Federativa do Brasil, trajando desalinhado terno cinza, camisa azul de colarinho mal passado e, principalmente, sem gravata, como manda o cerimonial e a boa  etiqueta, costume consagrado no cotidiano dos dignatários em todo o mundo.

Pegou mal. Mais parecia um penetra de festa, um estranho no ninho. A impressão foi que Mr. Da Silva, o rei do pré-sal, desejou quebrar o protocolo, mostrar que ele é o bom e detentor megalomaníaco da bola de cristal para a crise da economia global.

Não foi feliz. Seu discurso, de discutível retórica acusatória dos países com riquezas que agiram com irresponsabilidade, não causou o impacto desejado. O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, não deu muita corda ao palpite brasileiro.

Mr. Da Silva deve ter esquecido a gravata sobre o frigobar ou ao lado do balde de gelo da suíte presidencial do Hilton. Ou talvez esteja se preparando para receber o também desgravatado companheiro e mandatário do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que vem ao Brasil, a seu convite. (OI/Brasil acima de tudo)

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".