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terça-feira, 29 de julho de 2008

Tudo dominado: Investigações confirmam ligações entre traficantes e movimentos sociais terroristas

Do blog ALERTA TOTAL
Por Jorge Serrão na segunda-feira, 28 de julho de 2008


Está tudo dominado pelo Governo Ideológico do Crime Organizado. Um relatório de 3 de julho da Justiça do Mato Grosso do Sul atesta que o traficante Luiz Fernando da Costa - o FERNANDINHO BEIRA-MAR - “continua a comandar sua organização criminosa de dentro dos presídios federais, desejando transformá-los em escritório do crime”. A Procuradoria Geral da Colômbia confirmou a existência de um "acordo terrorista" entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, velha parceira de Beira-Mar) e o grupo separatista basco ETA para cometer atentados e seqüestros.

Atualmente na penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), o próximo plano de Fernandinho Beira-Mar é mandar assassinar a promotora Márcia Velasco, que atua no processo contra a quadrilha de Beira-Mar desde 1999, no Rio de Janeiro, e eliminar o juiz criminal da 3ª Tribunal Regional Federal do Mato Grosso do Sul e corregedor do presídio federal de Campo Grande, Odilon de Oliveira (C.T. clique aqui e saiba quem é este juiz). Os parceiros de terrorismo podem ser “terceirizados” para cumprir tal missão.

No Rio de Janeiro, o delegado Allan Turnowski, diretor das delegacias especializadas da Polícia Civil, tornou pública uma relação criminosa (já sabida pelos órgãos de inteligência) entre o MST - Movimento dos Sem Terra e o comércio ilegal de drogas na favela da Rocinha – a maior da América Latina. O chefe do tráfico local, Antônio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, formou uma parceria com o famoso José Rainha Júnior – um dos líderes do MST (que agora afirma não tê-lo mais como dirigente).

O "intercâmbio cultural" promovido por Rainha levou quadros da "liderança" da Rocinha para conhecer o trabalho “revolucionário” de campo que é feito no Pontal de Paranapanema. Segundo a Polícia, com o know-how adquirido, Rainha e Nem articularam a candidatura a vereador do presidente licenciado da associação de moradores, Claudinho da Academia (PSDC, que faz parte da coligação que apóia o candidato Marcelo Crivella a Prefeito do Rio).

Na estratégia bem ao estilo autoritário-ideológica, Claudinho se apresentou como “candidato único” na favela. Agora, corre o risco de ter a candidatura cassada, porque se tornou, para a Polícia, o principal suspeito de desfrutar do curral eleitoral mantido pelo tráfico na Rocinha. A atividade criminosa é gerenciada por lá pelo Comando Vermelho (o CV) de Beira-Mar, que tem uma parceria operacional com as Farc colombianas. Em troca de peças de carros roubados no Rio de Janeiro, os guerrilheiros colombianos fornecem cocaína aos brasileiros. Leia o artigo de Jorge Antônio Barros, no Globo on Line: O pacto político entre o tráfico e parte do MST na Rocinha

Tal parceria só é atrapalhada por uma guerra em curso. As duas principais organizações criminosas do País, Comando Vermelho (Rio) e Primeiro Comando da Capital (São Paulo), que até fevereiro deste ano conviveram pacificamente, resolveram se enfrentar na fronteira de Ponta Porã (MS) com Pedro Juan Caballero, Paraguai. Já teria rendido 30 mortos para ambos os lados a disputa pelo domínio da fronteira por onde passam drogas e armas.

A batalha é de Fernandinho Beira-Mar, líder do CV, contra Nilton Cezar Antunes Veron, o Cezinha, chefão do PCC. A facção criminosa Primeiro Comando da Capital – que já terceirizou membros do ETA e das FARC no famoso atentado que parou São Paulo - já possui ramificações em diversos presídios do País e que hoje comanda a grande onda de seqüestros no sul de Minas Gerais.

O Conceito

A interligação entre todos esses fatos só confirma a precisão do conceito de Governo Ideológico do Crime Organizado.

Trata-se da associação, com fins delitivos, entre as classes política e empresarial, terroristas e criminosos de toda espécie, e membros dos três poderes, para usurpar o poder do Estado e praticar a corrupção, a violência e o terror.

O fundamental é constatar que o crime só se organiza ideologicamente com a conivência dos poderes do Estado.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".