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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Povo roraimense dá boas-vindas à "Marcha a Roraima"

Do portal BRASIL ACIMA DE TUDO
29 de julho de 2008

marcha_roraimaCircula na Internet um manifesto de boas-vindas do povo roraimense aos integrantes da "Marcha a Roraima", com início previsto no dia 11 de agosto quando caravanas partirão de várias capitais e cidades da Amazônia rumo a Roraima com o objetivo de protestar contra a pretendida demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol em área contínua.

A "Marcha a Roraima", que está sendo organizada pela a APRUR (Aderval Bento, Presidente e demais membros), Famato (Sr. Valdir e Dra. Nívea) e o MSIa (Rio de Janeiro), deverá terminar em Pacaraima, um dos dois municípios existentes dentro da área da reserva indígena.

Para maiores informações, contactar: ADERVAL, (66) 3566-1209 ou (66) 99971209, aderval-bento@hotmail.com , ou ainda no blog Marcha a Roraima.

Abaixo, a transcrição do manifesto de boas-vindas:

O povo roraimense dá boas-vindas à "Marcha a Roraima"

Os abaixo-assinados, cidadãos brasileiros no pleno gozo dos seus direitos constitucionais, damos as mais calorosas boas-vindas à "Marcha a Roraima", caravana de patriotas oriunda de várias cidades do País, que se dirige a este Estado para protestar contra a tentativa de imposição de uma política indigenista ditada por interesses externos ao País, refletida na homologação em território contínuo da reserva indígena Raposa Serra do Sol, cuja decisão final está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF).

Tais interesses, representados principalmente em organizações não-governamentais (ONGs) transnacionais ou apenas formalmente registradas no Brasil, mas sem compromissos com os interesses nacionais, como é de domínio público, pretendem dividir o território do nosso Estado por critérios étnicos, o que representa uma violação intrínseca dos preceitos constitucionais que deveriam reger a vida nacional.

A mobilização de contingentes da Policia Federal, sem mandado judicial explícito, para retirar cidadãos brasileiros de propriedades legalizadas e produtivas, que representam uma importante parcela da economia do Estado, sob a alegação do cumprimento de um decreto ilegítimo e antinacional, é um acinte contra a inteligência e a razão. A Portaria 534/05 do Ministério da Justiça, que homologa a demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, sem a possibilidade de preservação das áreas municipais e das propriedades produtivas ali estabelecidas legalmente há décadas, é um exemplo acabado de um ato administrativo arbitrário que não é justo porque viola o principio do bem comum, pois imposta por interesses particulares alheios à cidadania roraimense e brasileira.

É um fato notório que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao então governador Ottomar Pinto e aos deputados federais de Roraima que "tinha pressa" em atender às demandas externas para a demarcação contínua da reserva, que recebia toda vez que viajava ao exterior (Folha de S. Paulo, 24/04/2005). É difícil entender que demandas externas poderiam se sobrepor às repetidas manifestações da cidadania roraimense em favor de uma demarcação descontínua, que atenda tanto os interesses das comunidades indígenas como os dos não-índios estabelecidos na área, solução lógica e racional sugerida, inclusive, por cinco comissões e grupos de trabalho de alto nível que estudaram detidamente o assunto entre 1999 e 2005, representando todos os poderes da República, além das Forças Armadas.

Além de exibir há séculos o mosaico multiétnico característico do povo brasileiro, com uma grande miscigenação de indígenas e não-indígenas, Roraima tem desfrutado de um convívio bastante harmônico entre as comunidades indígenas e não-indígenas, em um grau possivelmente superior aos demais estados da Federação, condição que a insistência na demarcação contínua da Raposa Serra do Sol apenas contribuirá para prejudicar.

Por conseguinte, entendemos que a revogação da Portaria 534/05 e o estabelecimento estabelecendo um novo dispositivo legal que atenda aos verdadeiros interesses da Nação brasileira constitui um imperativo para a dignidade nacional.

Por todos esses motivos, reiteramos o nosso entusiasmado apoio à iniciativa desses bravos brasileiros que, colocando momentaneamente de lado os seus interesses particulares, se uniram em uma manifestação de cidadania e patriotismo de grande significado, a qual reforça a nossa confiança crescente na construção de uma Nação adulta, próspera e justa.

(*) Fonte: http://www.alerta.inf.br/index.php?news=1351

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".