31/07/2008 - 14h06
A presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil "chegou até as mais altas esferas" do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao PT, aos líderes políticos brasileiros e ao Poder Judiciário, publicou hoje a revista colombiana "Cambio".
A conclusão foi tirada de supostos e-mails encontrados no computador do ex-porta-voz internacional das Farc "Raúl Reyes", afirma a última edição da revista, que entrou em circulação hoje.
Segundo a publicação colombiana, as Farc mantiveram contato com José Dirceu, que era ministro da Casa Civil; Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia; Erika Kokay, deputada; Gilberto Carvalho, chefe de Gabinete; Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores; Marco Aurélio Garcia, assessor de Assuntos Internacionais; Perly Cipriano (C.T. - este maldito é do meu estado, o Espírito Santo), representante da Secretaria Especial dos Direitos Humanos; Paulo Vanucci, ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos e Selvino Heck, assessor presidencial
A publicação acrescenta que com "Equador e Venezuela, (os arquivos) foram usados para colocar em contradição (o presidente venezuelano Hugo) Chávez e (o presidente equatoriano Rafael) Correa, hostis a (o chefe de Estado colombiano Álvaro) Uribe".
Com o Brasil, "a articulação foi feita embaixo da mesa para não comprometer Lula, que se mostrou mais hábil e menos combativo com a Colômbia", destacou a revista "Cambio".
Nos e-mails de "Reyes" - cujo nome verdadeiro era Luis Edgar Devia e que foi morto por tropas colombianas em solo equatoriano em primeiro de março - são mencionados "cinco ministros, um procurador-geral, um assessor especial da Presidência, um vice-ministro, cinco deputados, um vereador e um juiz superior" brasileiros, acrescentou a revista.
Algumas mensagens foram escritas durante o processo de paz da Colômbia entre 1998 e 2002 em San Vicente del Caguán, durante o Governo do então presidente colombiano Andrés Pastrana, "e envolvem um prestigioso juiz e um alto ex-oficial das Forças Armadas brasileiras".
A mesma reportagem diz que "a expansão das Farc na América Latina não incluiu apenas funcionários dos Governos de Venezuela e Equador, mas também comprometeu importantes dirigentes, políticos e altos membros do PT".
A "Cambio" cita o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, a deputada distrital Erika Kokay e o chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Também são mencionados nesses e-mails o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, o subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Perly Cipriano, o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e o assessor presidencial Selvino Heck.
A "Cambio" disse que teve acesso aos 85 e-mails de "Reyes" entre fevereiro de 1999 e fevereiro de 2008 enviados e respondidos pelo líder máximo das Farc, "Manuel Marulanda" ou "Tirofijo", cujo nome verdadeiro era Pedro Antonio Marín e que morreu este ano.
Ainda segundo a "Cambio", há mensagens de "Reyes" para o chefe militar das Farc, "Mono Jojoy" - cujo nome verdadeiro é Jorge Briceño -, e para Francisco Antonio Cadena Collazos - conhecido como padre Olivério Medina e "Cura Camilo" e que atua como delegado das Farc no Brasil - e de todos eles com dois homens identificados como "Hermes" e "José Luis".
"Cura Camilo", preso em São Paulo em agosto de 2005, vivia no Brasil há oito anos e foi beneficiado com uma proteção especial por ser casado com uma brasileira.
Comentário do Cavaleiro do Templo: para piorar um pouco mais, esta mulher brasileira casada com o criminoso Francisco Antonio Cadena Collazos - conhecido como padre Olivério Medina e "Cura Camilo" TEM EMPREGO NO GOVERNO FEDERAL. Ou seja, é você, brasileiro otário, que sustenta MAIS ESTA MAMATA. Vejam aqui e aqui). A DILMA mandou chamar para "trabalhar".
Em 2006, o Comitê Nacional para Refugiados (Conare) concedeu a "Cura Camilo" o status de refugiado, decisão que pesou bastante para o Supremo Tribunal Federal (STF) negar seu pedido de extradição para a Colômbia.
"Cura Camilo" foi "chefe de imprensa" da guerrilha colombiana no início dos frustrados diálogos de paz em San Vicente del Caguán.
A "Cambio" também disse que, "apesar de os e-mails serem apenas indícios de um possível comprometimento do Governo Lula com as Farc - pois nenhum dos funcionários enviou mensagens pessoais a algum dos membros do grupo guerrilheiro - despertam muitas dúvidas que exigem uma resposta do Governo" brasileiro.
Em depoimento à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados em abril, Garcia disse repudiar os métodos usados pelas Farc, como seqüestros, ataques terroristas e uso de dinheiro do narcotráfico.
Naquela oportunidade, Garcia afirmou que o Brasil tem que assumir uma posição de não interferir no conflito colombiano, mas que também não pode ficar indiferente.
Recentemente, Garcia classificou como "irrelevantes" as mensagens encontradas no computador periciado pelo Governo colombiano.
Comentário do Cavaleiro do Templo: espera um minuto, não foi bem assim. O GOVERNO COLOMBIANO PASSOU INFORMAÇÕES DIRETAMENTE PARA O DESGOVERNO BRASILEIRO E A ESTAS O GARCIA CLASSIFICOU COMO IRRELEVANTES. Vejam estes dois posts, primeiro este e depois este outro, postado UM DIA DEPOIS do primeiro e MATANDO MAIS UM MENTIRA DO GOVERNOS DE SOCIOPATAS DESTE "PAÍS".
Consultada pela Agência Efe, a assessoria da imprensa da Presidência da República disse que desconhecia o conteúdo da matéria da "Cambio".
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