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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Paraguai: apoio militar a Franco

 

MÍDIA SEM MÁSCARA

ESCRITO POR MILITARES DO PARAGUAI | 02 JULHO 2012
INTERNACIONAL - AMÉRICA LATINA

Declaração de Foros reunidos

Foro de Análise Estratégica Nacional e Internacional (FAENI)

Foro de Perspectivas

Foro de Generais e Almirante da Reserva da Nação

Tribunal Ético contra a Impunidade (TECI)

DECLARAM

1. O JULGAMENTO POLÍTICO

O julgamento em Tribunal Político, pelo Congresso, que declarou culpado de mal desempenho de suas funções e, em conseqüência, afastado de seu cargo de Presidente da República ao senhor Fernando Lugo, levou-se a cabo cumprindo todos os requisitos da Constituição, entre os quais encontra-se o direito à defesa. Não é possível pretender converter um julgamento político em um processo judicial, pois a Câmara de Senadores só julga com um critério estritamente político, as causas de afastamento ou destituição dos cargos.

Como conseqüência, ao ficar vacante o cargo de Presidente da República pela destituição do senhor Fernando Lugo, assumiu de imediato o Vice-Presidente da República, Federico Franco, prestando o devido juramento ante o Congresso paraguaio.

Portanto, o atual Presidente da República Federico Franco, que assumiu em 22 de junho de 2012, exerce suas funções de acordo com a Constituição, com absoluta legitimidade e legalidade.

2. A ATUAÇÃO DA UNASUL

Os Chanceleres da UNASUL invocaram os Protocolos de compromissos com a democracia da UNASUL e de Ushuaia II, documentos que não se encontram vigentes em nosso país porque não foram aprovados pelo Congresso Paraguaio. Os dois documentos constituem um atentado contra a soberania do Paraguai, em razão de que dispõem de um total bloqueio das fronteiras terrestres e outras gravíssimas e injustas medidas contra um país sem litoral marítimo, e foram subscritos pelo anterior Presidente da República com o único objetivo de manter-se no cargo para o caso de um julgamento político. As ameaças do Chanceler Maduro, da Venezuela, e a do Secretário-Geral da UNASUL, Ali Rodríguez, feriram a dignidade do povo paraguaio. Paradoxalmente, defende-se a idéia do desbloqueio a Cuba e se ameaça com o bloqueio ao Paraguai, um país inscrito dentro do sistema republicano e democrático.

3. A DECLARAÇÃO DO MERCOSUL

As medidas adotadas pelos três Estados-Partes do MERCOSUL e dos Estados Associados do MERCOSUL, que suspende de forma imediata o Paraguai e lhe nega o direito de participar da reunião do Conselho do Mercado Comum e da Cúpula de Presidentes, é uma sanção que contradiz e viola o Tratado de Assunção e o invocado no Protocolo de Ushuaia I de 24 de junho de 1998. Negou-se ao Paraguai como Estado-membro afetado, o seu legítimo direito à defesa. Os três Estados-partes do Tratado de Assunção, Argentina, Brasil e Uruguai, tinham a obrigação indiscutível de efetuar consultas com o novo governo da República do Paraguai presidido pelo Dr. Federico Franco. Ao não fazê-lo, violaram princípios elementares do Direito Internacional Público, baseado na manutenção da paz e das relações de amizade que devem existir entre as nações civilizadas. Ambas as atuações, da UNASUL e do MERCOSUL, violam de um modo manifesto o Princípio de não-intervenção e de auto-determinação dos povos, que prescreve a Constituição do Paraguai e o Direito Internacional.

Assunção, 25 de junho de 2012.

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".