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sábado, 7 de julho de 2012

Membros do partido de Chávez distribuem folhetos das Farc

 

VEJA

07/07/2012 - 09:19

América Latina

O grupo terrorista colombiano manteve presença no Foro de São Paulo, o encontro anual da esquerda, que acabou na sexta-feira

Duda Teixeira, de Caracas

Manifesto das Farc e biografia de Manuel Marulanda são divulgados no encontro da esquerda em Caracas

Manifesto das Farc e biografia de Manuel Marulanda são divulgados no encontro da esquerda em Caracas (Alexandre Schneider)

Desde que Lula tornou-se presidente do Brasil, o Partido dos Trabalhadores tentou impedir a presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Foro de São Paulo, o encontro anual da esquerda. A norma nunca foi efetivamente cumprida, porque partidos ligados ao grupo terrorista continuaram participando. Com o evento sendo realizado em Caracas e com o presidente venezuelano Hugo Chávez no comando, o controle que já era fraco ficou totalmente frouxo.

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A ex-senadora Piedad Córdoba, flagrada nos e-mails de Raúl Reyes aconselhando o grupo nas negociações com o governo de seu país, sentou-se na mesa principal durante a assembleia do Foro. Além disso, um livreto com o Manifesto das Farc e outro com a biografia de Manuel Marulanda foram distribuídos por integrantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido de Chávez), no salão onde ocorreu a assembleia principal. Perguntados sobre quem tinha trazido os panfletos, eles respondiam: “Foram os nossos irmãos colombianos”.

Chávez já disse que as Farc tem um projeto político. Centenas de membros do grupo estão escondidos atualmente na Venezuela, onde realizam sequestros, assaltos e se preparam para incursões armadas na Colômbia. Com o presidente venezuelano no comando do Foro, que acabou na sexta-feira, dia 7, os terroristas ficam ainda mais livres.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".