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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Homossexuais que desejam mudar: para CFP, é proibido ajudar

 

O POVO ONLINE

02.07.12 09:42

Por: Ricardo Marques

Está sendo questionada, na Câmara Federal, a polêmica resolução do Conselho Federal de Psicologia que se arvora a proibir os psicólogos brasileiros de ajudarem homossexuais que voluntariamente desejam se libertar do homossexualismo.

Vários psicólogos, cristãos e não-cristãos, têm se posicionado contra essa Resolução descabida. E o assunto chegou às redes sociais.

No Facebook, em http://www.facebook.com/groups/psicologosdobrasil/permalink/426191500754543/, o psicólogo Luciano Garrido postou um manifesto contra a Resolução. Embora ele ache que o homossexualismo não é um desvio ou transtorno, no que discordo, Luciano, inteligente e coerente, considera a Resolução do CFP um abuso inaceitável.

Claro, basta isso para a pessoa ser atacada pelo ódio, pela violência e pela intolerância dos ativistas político-ideológicos que há anos vêm dominando boa parte da sociedade, incluindo conselhos profissionais, mídias, instâncias governamentais, assessorias parlamentares, etc., tornando-o, cada nicho desses, uma espécie de falange do agressivo e perseguidor movimento ativista LGBT.

Ainda bem que não sou formado em Psicologia e não tenho que depender de conselhos dominados por grupos político-ideológicos que usam do poder para legislar em favor dos próprios interesses.

A bem da verdade, o papel dos conselhos profissionais deveria ser outro, e não o de tentar fazer reserva de mercado. Isso só acontece nesse Brasil sem eira nem beira. Para se ter uma ideia do nível de aberrações impositivas e restritivas promovidas por alguns conselhos profissionais brasileiros, fico imaginando se os pais da Psicologia, que foram biólogos (como Piaget e outros) e médicos (como Jung e outros) fossem vivos e quisessem, hoje, trabalhar como psicólogos no Brasil, os veríamos ridiculamente impedidos, o CFP e os CRP proibindo a atuação deles, como se a falta de um diploma da faculdade de psicologia e/ou de um registro no conselho da categoria fosse determinante da qualificação e da competência dessas pessoas… Imaginem o biólogo Jean Piaget, um dos pais da moderna Psicologia e reputado na literatura como um dos “grandes psicólogos da história”, sendo proibido de trabalhar como psicólogo porque o diploma dele é de outro curso, e por não estar registrado no conselho de psicologia? Seria hilariante… Ou apavorante?

Algo está muito errado e precisa ser repensado e refeito. Em países mais desenvolvidos podemos ver que os profissionais têm liberdade mais ampla de atuação, sendo papel dos conselhos profissionais (que, na verdade, lá costumam ser apenas associações, essa coisa de conselho é maluquice daqui) apenas manifestar-se, opinando, sem deter o poder de impor caráter restritivo ao exercício da profissão – ainda mais tirando do paciente o direito de buscar ajuda, e do profissional o direito de ajudar.

Conheço terapeutas nos EUA e na Europa, psicólogos e não-psicólogos, que ajudam homossexuais que voluntariamente desejam se libertar do transtorno do homossexualismo, e não há conselhos de classe tentando proibir ou punir isso – o máximo que as associações profissionais podem fazer, sendo dominadas pelo movimento ativista LGBT, é recomendar ou não recomendar, e só. Segue quem quer, as pessoas são livres.

Além disso, na referida discussão no Facebook, sobre o manifesto do Luciano Garrido, algum defensor da Resolução do CFP lançou uma interessante pergunta: “por que não se vê hetero buscando ajuda para virar homo?”. Puxa, tentarei responder à luz do que a ciência e a experiência têm mostrado até aqui: NUNCA se vê hetero buscando ajuda para virar homossexual por um fato muito simples: heterossexualidade NÃO É orientação sexual, pois orientação sexual não existe, é coisa inventada, conceito fabricado pelo establishment acadêmico, hoje servil ao dito movimento. Heterossexualidade é A condição natural do indivíduo, o resto é DESorientação. Simples assim.

Justamente por isso é que pode ser revertida, como provam milhares de casos mundo afora – eu, pessoalmente, conheço algumas dezenas, inclusive de travestis e transgêneros. E as recaídas, bem como aqueles que não vão até o fim na tentativa de mudança, não se constituem evidência contrária ao sucesso das tentativas de “reorientação”. Se fosse assim, os Alcoólicos Anônimos, os Dogradictos Anônimos, os DAS (Dependentes de Amor e Sexo), etc., não existiriam mais, pois são muitos os casos de recaída, tal como daqueles que acham que não conseguem se libertar do vício e se entregam de vez a ele – entretanto, também são muitos os que conseguem, e é isso que conta, não é?

E é assim também com o homossexualismo e outros transtornos de conduta sexual.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".