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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Foro de São Paulo: tudo “gente boa”… Veja um exemplo


 

RICARDO SETTI

05/07/2012

às 15:41 \ Vasto Mundo

 

A ex-senadora Piedad Córdoba (primeiro plano): cassada por ser amiguinha dos terroristas colombianos das Farc, mas estrela do Foro de São Paulo (Foto: Alexandre Schneider)

Por Duda Teixeira, de Caracas

Com blusa de oncinha e lenço na cabeça, a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, acusada de ter colaborado para as [assim chamadas] Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), [grupo narco-terrorista que inferniza a vida da Colômbia com sequestros, assassinatos e uma longa lista de crimes], foi a principal estrela no primeiro dia do Foro de São Paulo.

A reunião das esquerdas mundiais, criada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo governo cubano no início da década de 90, está acontecendo no hotel estatizado Alba (antigo Hilton) em Caracas, a capital da Venezuela.

Em 2010, a Justiça colombiana cassou os direitos políticos de Piedad por causa de sua colaboração com os terroristas das Farc. Por dezoito anos, ela não poderá concorrer a cargos públicos.

Nos computadores do terrorista Raúl Reyes, morto em 2008 no Equador pelas forças colombianas, ela aparece trocando informações com o grupo armado. Piedad se encontrou pessoalmente com os terroristas e deu conselhos sobre como proceder em negociações com o governo, sobre como mandar provas de vida e sobre quando libertar reféns. Nos e-mails, ela recebia apelidos como “Teodora de Bolívar” e “Negrita”.

Entre uma foto e outra com amigos e admiradores no Foro, Piedad também deu uma entrevista para a Telesur, canal criado por Hugo Chávez que, coincidentemente, também aparece nos computadores de Reyes como sendo cabide de emprego de integrantes das Farc.

Segundo o brasileiro Valter Pomar, do PT e um dos organizadores do Foro, Piedad não faz parte do encontro. Ela teria mandado um pedido de inscrição em cima da hora e ainda não foi aceita.

Piedad está sem partido e nega que as Farc hoje tenham alguma relação com o Foro.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".