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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Qual a semelhança do relacionamento entre um cafetão e suas pervas com o relacionamento entre neo ateus e cristãos mansos?

 

LUCIANO AYAN

 

Premissas para este post:

  1. A imagem que postarei abaixo, e que é o alvo deste texto, pode ter sido criada por neo ateus ou humanistas, fingindo-se de religiosos cristãos. Do jeito que anda a guerra política, não duvido de mais nada. Entretanto, a título de argumento, tomarei que esta seria uma imagem criada por cristãos mansos. Isso por que já vi vários cristãos mansos praticando subserviências aos neo ateus tão patéticas quanto a que mostrarei aqui.
  2. O neo ateu, como sempre tenho dito, não passa de um tipo de humanista, no caso, o humanista secular. E, como todo humanista, é um inimigo da religião tradicional, ao passo que é um adepto da religião política.

Diante desses pontos, veja a imagem abaixo:

Pois bem, se você clicar no link, poderá ler o texto com mais atenção. Não caia da cadeira!

O argumento em si é pura baixaria, pois define dois tipos de cristãos: os “sem ética” e os “com ética”. Obviamente, estes últimos seriam os que apoiam a retirada dos crucifixos dos prédios públicos. Outra apelação é dizer que, se os crucifixos não forem retirados, o estado deixa de ler laico. Se vocês se lembram, já refutei isso aqui. Como chantagem emocional pouca é bobagem, afirmam que, por causa de crucifixos, há “tirania” de uma religião sobre as outras.

Ninguém em sã consciência levaria a sério tais argumentos, e só é possível pensar em duas possibilidades:

  • O banner ter sido criado por um neo ateu fingindo-se de religioso católico
  • O banner ter sido criado por um cristão manso

Como já disse, tratarei dessa opção.

Se nenhum dos argumentos acima serve, por que um cristão se rebaixaria tanto? O que leva um tipo específico de cristão se rebaixar tanto e se humilhar de tal forma a um grupo que é seu inimigo? Qual o aspecto mental que precisamos estudar aqui?

Só consigo pensar na relação entre um cafetão e suas prostitutas. Isso por que geralmente elas acostumaram a apanhar de e adquiriram apreço pelos seus cafetões. E, bizarramente, se enfurecem se alguém tenta agredi-las. Mas é importante notar que o cafetão tem a prioridade e o DIREITO de agressão.

Em relação a cristãos desse tipo, é claro que não há mais como respeitá-los. Se eles não se respeitam, por que eu iria respeitá-los? (Nesse post, feito há poucas semanas atrás, eu aproveitei para listar vários tipos de cristãos mansos e abordei um pouco mais essas características)

O que eu posso fazer com um cristão que faz um banner desses senão esculachá-lo?

O diálogo com um deles poderia ser algo do tipo:

  • LH: Em que momento de sua vida você perdeu suas bolas?
  • CM: Como é?
  • LH: Sim, em que momento você deixou de ser homem? Como é ter nascido com bolas mas viver de forma tão servil? E pior, alguém que serve a outro somente por domínio psicológico, não pela força.
  • CM: Não entendi.
  • LH: Veja. Você diz que “cristãos” devem rejeitar os crucifixos. Fica até emocionado quando um humanista (seu inimigo) pede que você lute por ele contra os crucifixos. Molha até a calcinha. Mas quanto a retirar o símbolo da Deusa Grega Têmis das repartições, você se cala. Quanto a retirar a frase “Ordem e Progresso” (lema humanista) da bandeira brasileira, você também se cala. Quanto a retirar os jogos olímpicos, que foram criados em homenagem aos deuses gregos, você também se cala. Quer dizer, você só gosta de agir para atender aos inimigos do cristianismo. Entendo que você gosta de apanhar….
  • CM: Não é isso, o estado laico… [blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá ]…
  • LH: Esse papo de estado laico não cola, pois o estado só é laico para tirar os crucifixos das repartições? E na hora de privilegiar o humanismo, o laicismo que se dane, não é? Não negue os fatos, você gosta de seus inimigos, mas fica bravinho com seus amigos. É como uma prostituta perante o cafetão.
  • CM: Olha, me respeite… [blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá ]…
  • LH: Por que eu devo te respeitar? Eles não te respeitam, riem na tua cara, e você não faz nada. Por que eu, que não sou anti-cristão [se você for cristão não manso, poderá até dizer que é um cristão normal], não posso fazer o mesmo?

E assim, sucessivamente, sempre batendo no orgulho do infeliz. E, é claro, lembrando que se está apenas exercendo uma ação que já virou comum em relação a ele quando originada de um anti-religioso: a humilhação. Recomendo deixar claro para a platéia que o sujeito já é acostumado a apanhar, portanto não está sendo feita nenhuma “abominação” contra ele.

Não consigo pensar em qualquer outra forma de tratar os responsáveis pelo banner acima.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".