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segunda-feira, 2 de abril de 2012

O vídeo que alçou Peter Schiff à fama (com legendas em português)

 

IMB

por Equipe IMB, sexta-feira, 30 de março de 2012

Peter_Schiff.jpgSão inúmeras as vezes em que testemunhamos economistas prevendo, com segurança e desenvoltura, quais serão os eventos econômicos futuros.  E são inúmeras as vezes em que eles não apenas erram fragorosamente suas previsões, como na verdade preveem o exato oposto do que de fato viria a ocorrer.

Por outro lado, são extremamente raras as vezes em que podemos presenciar um economista munido de uma sólida formação teórica prevendo, praticamente em tempo real, quais serão os eventos econômicos futuros.  Ainda mais raro é vê-lo acertar suas previsões com uma acurácia incrível.

O vídeo abaixo apresenta uma colagem de algumas participações de Peter Schiff em programas de debates econômicos durante um período que vai de agosto de 2006 a dezembro de 2007.  Três coisas impressionam sobremaneira no vídeo:

— A total segurança com que Schiff oferecia seus acurados prognósticos, todos eles baseados em um sólido ferramental fornecido pela Escola Austríaca de Economia;

— A total arrogância dos jornalistas e "especialistas" que insistiam em dizer, às vezes às gargalhadas, às vezes na ironia, às vezes na impaciência, que Schiff estava completamente maluco e que suas previsões sombrias não tinham o menor fundamento durante aquela época de aparente bonança.

— A avassaladora ignorância destes mesmos "especialistas", que diziam coisas como "a política monetária é espetacular", "os imóveis vão subir 10% ao ano continuamente", "o subprime é um problema ínfimo", "o Dow Jones estará em 16 mil no ano que vem" (caiu para 8 mil), e "não tenho a menor ideia do que Peter Schiff está falando", além de darem formidáveis conselhos de investimentos, como comprar ações do Merril Lynch, do Bear Stearns e do Washington Mutual, instituições que viriam a quebrar pouco tempo depois.

O poder deste vídeo está em mostrar a diferença entre um indivíduo que possui pleno conhecimento da genuína ciência econômica, a qual fornece sólidos fundamentos que permitem de fato entender o que se passa na economia, e indivíduos que apenas se limitam a macaquear ideias convencionais já arraigadas no senso comum, algo infelizmente dominante também no Brasil.

Cada minuto do vídeo é uma preciosa lição de humildade e conhecimento.

Aproveitem e não se esqueçam de que Peter Schiff virá ao Brasil e será um dos palestrantes em nossa III Conferência de Escola Austríaca, a ser realizada nos dias 12 e 13 de maio em São Paulo.  Faça já a sua inscrição!

 

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".