Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

GRITOS NO DESERTO

VIVERDENOVO
SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2011

Por Arlindo Montenegro

Existem assuntos históricos consequentes das decisões de mega empresas, seus investidores, políticos cúmplices e formadores da opinião pública, que são escondidos a sete chaves. Seria necessário muito poder de decisão para que fossem expostos racionalmente despertando a consciência anestesiada das nações e aí sim, abrir espaços para a ação democrática genuina, do jeito que nunca se conheceu.

Com o nível atual das comunicações, seria fácil informar e fazer consultas rápidas sobre assuntos vitais para as populações entrelaçando povoados, cidades, municípios, estados e federação, e o mundo, sem precisar voar de um lado para outro. Nem o Ministro teria de anunciar: "o governo pretende reduzir as vítimas... no prazo de quatro anos." Ou seja preparem-se para a morte anunciada.

Com os assuntos cabeludos da história passados a limpo, os jovens que se preparam para assumir os controles da nação, estariam sendo educados para o compromisso com a Pátria, sem espaço para repetir os mesmos erros que vitimam tantas nações, neo colonizadas, enganadas, encalacradas na ignorância e dependentes de oligarcas e coletivistas, que apontam para o futuro: uma galinha de ovos de ouro, enquanto vendem a Pátria.

Um assunto cabeludo mantido nas sombras vem da Comunidade Européia, onde tentaram uma legislação, para expor os crimes cometidos pelos estados comunistas. Os Ministros do Exterior da República Checa, Lituania, Bulgária, Hugria e Romenia, enviaram uma carta à política do Luxemburgo, Viviane Reding, atualmente no cargo de Comissária Européia de Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania.

Eles defendem normas para "tratar (os crimes soviéticos) com os mesmos padrões" dispensado para os nazistas.A resposta foi dolorosa, um relatório afirmando que "que a opinião está muito dividida sobre o assunto e que não há base jurídica que permita a iniciativa de Bruxelas (União Européia).

O porta voz da Comissão de Justiça da UE, Matthew Newman, disse ao Guardian que "os Estados membro têm diferentes abordagens sobre o assunto... a Comissão vai continuar acompanhando a matéria... neste momento não há como apresentar uma proposta legislativa...nenhuma instrumento legal menciona o totalitarismo... o que os comunistas fizeram foi horroroso, mas eles não tinham como alvo minorias étnicas ". Que lógica mais esfarrapada!

A comissão de Justiça, está com as barbas de molho, porque muitos países da Europa ocidental se opõem à proposta de uma lei de fronteiras incluindo normas contra o racismo e xenofobia, afirmando que esta é uma tentativa velada de colaboracionismo entre nacionalistas, enquanto o anti-semitismo continua nas ruas e na mídia do leste. "Nacionalismo" é uma idéia ameaçadora para a Grande Europa, governada desde Bruxelas.

Naquele ambiente surge a publicação de matéria firmada por Petras Stankeras, afirmando que o Holocausto era uma lenda. E que um tribunal havia decidido que a suástica era um "símbolo tradicional da Lituánia" enquanto "eram feitas tentativas espúrias para equiparar o genocídio que vitimou os judeus, com os crimes soviéticos contra a Lituânia, que embora de grande magnitude não podem ser comparados em sua intenção e resultado."

Quando se trata de revelar a magnitude da carnificina que os comunistas fizeram na Lituánia, na Polonia, na Ucrania, na ex-Checoslováquia, na Bulgária, no póprio território soviético e depois exportaram mundo afora, silêncio. É proibido falar sobre totalitarismo, crime e genocídio. Falar de nazismo é outro nó para os europeus, já que se vão expor as feridas da união entre soviéticos, nazistas, banqueiros e corporações respeitáveis, ainda bem vivos e ativos.

O curioso é que aparece um "caçador de nazistas", um diretor do Centro Simon Wiesenthal, negando a simetria entre os crimes nazistas e os crimes soviéticos, já que os soviéticos libertaram os judeus dos campos de concentração nazistas, que não teriam sido derrotados se não fosse a Russia. Este blogueiro idiota fica pensando, por que o Sr. Efraim Zuroff não questiona os arquivos da família de judeus, os Rothschild, uma das que financiaram o mesmo Hitler, tanto quanto financiaram Lenin, Stalin...

Crime é crime, morte de gente é morte, seja em campos de concentração, em experiências "médicas", em gulags, em prisões, em execuções sumárias, do mesmo modo que é crime financiar governos para a eliminação seletiva. É bom lembrar Katyn. É bom lembrar a fome foi imposta pelos comunistas soviéticos aos ucranianos, matando entre 4 e 5 milhões de pessoas e outros 3 milhões na propria URSS. Isto foi negado por mais de 50 anos. Com o fim da U.R.S.S. e da recuperação da independência da Ucrania em 1991, é que foi possível tocar no assunto.

Mesmo hoje, a União Européia resiste a legislar considerando o fato genocídio. Do mesmo modo pelo mundo afora, gritam no deserto os que perguntam sobre a responsabilidade de governantes socialistas ou de países que se alinham aos códigos da nova ordem mundial, diante da violência, da insegurança, das moradias e serviços de saúde insuficientes ou da venda de territórios e empresas aos herdeiros e responsáveis por todas as guerras e sequelas contra a vida e contra as nações.

Entre nós é tabú expor os crimes de Cuba ou do venezuelano Chavez, ou das Farc, ou dos terroristas domésticos. Um amigo bem informado, lembra a frase de Anton Antonov-Ovssenko, filho de bolchevique da primeira hora e depois prisioneiro dos gulags: "Stalin foi mais astucioso do que Hitler, mais astucioso e mais pérfido". Olhando bem para os lados, os seguidores locais de Stalin aprenderam bem as lições do mestre.

Ref: http://www.guardian.co.uk/profile/leigh-phillips

Um comentário:

Anônimo disse...

Transmimento de pensação.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".