18 de janeiro de 2011 • 13h28 • atualizado às 17h27
Comissão responsável por investigação do acidente concede entrevista coletiva em Varsóvia
Foto: AP
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A alguns minutos do pouso, quando o avião polonês estava a "130 m, desviando 80 m do eixo da pista (...) os controladores russos disseram que a posição estava correta, em vez de pedir aos pilotos que retificassem o percurso", declarou a jornalistas um dos integrantes da comissão de inquérito.
O Comitê de Aviação Interestatal (CAI) da Rússia anunciou que publicará na íntegra as conversas mantidas pelos controladores do aeroporto russo onde ocorreu a catástrofe na qual morreu Kaczynski. "Trata-se de gravações feitas por um circuito aberto, gravações de conversas telefônicas e gravações de negociações por rádio", assegurou em comunicado Alexei Morózov, chefe da comissão técnica da CAI.
Morózov explicou que, ao tornar pública a transcrição de gravações a princípio secretas, o CAI procura "oferecer informação objetiva para o conhecimento da sociedade internacional". O comunicado também informa que a decisão é uma resposta as polêmicas afirmações feitas nesta terça-feira em Varsóvia pelo ministro de Interior polonês, Jerzy Miller, que criticou o comportamento dos controladores russos.
Miller considera que, em vez de permitir que o aparelho abaixasse até uma altitude de 100 m, os controladores deveriam ter advertido claramente o piloto que a aterrissagem era impossível. O ministro, que lidera a comissão de investigação polonesa, expôs em entrevista coletiva vários extratos das conversas mantidas pelos pilotos do avião presidencial Tu-154 acidentado e os controladores russos do aeroporto da cidade russa de Smolensk.
Miller assegurou que durante as conversas os controladores nunca chegaram a mencionar as difíceis condições climatológicas em terra, a pouca visibilidade ou a possibilidade de aterrissar em um aeroporto alternativo. O ministro de Transporte da Rússia, Igor Levitin, expressou sua surpresa pelos comentários provenientes da Polônia de que "os controladores deviam ter proibido a aterrissagem".
"Os controladores não tinham direito de proibir a aterrissagem. Foi demonstrado em muitas ocasiões que, segundo as atuais regras, o comandante de um voo internacional toma independentemente a decisão sobre decolagem e aterrissagem", indicou (Cavaleiro: ah sim, desde que o comandante tenha as informações corretas até poderia ou não aterrisar. Acho que a declaração do Igor depõe contra os russos. Vamos ver no que vai dar este assassinato).
Com informações de agências internacionais
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Cavaleiro: vejam os vídeos abaixo sobre o assunto
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