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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

AS ATROCIDADES DAS FARC

HEITOR DE PAOLA

As FARC e seus cúmplices devem reparar as vítimas de suas atrocidades

* Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido

A ânsia politiqueira e de protagonismo do Partido Liberal em torno da Lei de Reparação de Vítimas, deu espaço para que os membros do Partido Comunista Clandestino das FARC e até o terrorista Alfonso Cano, em sua mensagem de ano novo às quadrilhas, interfiram no assunto e procurem ganhar mais espaço político, objetivando demonstrar, em primeiro lugar, ante a justiça internacional a suposta causa política, e em segundo lugar, demonstrar a farsa comunista de que na Colômbia “a oligarquia e as Forças Militares têm cometido crimes contra o campesinato”. Porém, ninguém fala nada acerca da reparação das vítimas das FARC.

Esta ação publicitária cai como anel no dedo ao Plano Estratégico das FARC e aos interesses geo-estratégicos do Foro de São Paulo tendentes a legitimar as FARC, conceder-lhes status de beligerância, “interceder na paz da Colômbia”, e apoiar uma guerra frontal do narco-terrorismo comunista contra as instituições do país.

Enquanto Santos supõe que, por meio da hipocrisia mútua com Chávez e Correa faz diplomacia e que a falta de caráter é sinônimo de bom negociador, a chanceler Holguín e os embaixadores continuam defasados dos planos concretos dos comunistas contra a Colômbia.

Há poucos dias Correa veio à Cali. Cínico, desavergonhado, mentiroso e falso como todo comunista com poder, não só negou sua militância terrorista ao lado das FARC, como acusou a todos os colombianos como cúmplices das FARC.

De quebra, talvez por sua aproximação com Santos, Claudia Gurisatti serviu de caixa de ressonância ao que Correa dizia. De maneira estranha não o encurralou como fez com Isa Conde ou com outros amigos das FARC. Pelo contrário, deu-lhe o microfone para que lavasse as mãos, mentisse e, além disso, culpasse Uribe pela cumplicidade do partido equatoriano Aliança País com as FARC. Agora os pássaros atiram nas escopetas...

Dias antes Santos declarou que Chávez é seu novo melhor amigo, sem nem sequer tocar no tema das guaridas terroristas de Iván Márquez, Rodrigo Granda, Timochenko e Gabino na Venezuela. Ao contrário, o ajudou na palhaçada ao dizer que Chávez coopera, porque seu governo captura desertores das FARC e do ELN que são procurados pelos terroristas para assassiná-los como traidores, mas Chávez os apresenta ante os meios de comunicação como membros ativos das FARC e do ELN. E Santos dá o reconhecimento à farsa chavista.

Na mesma época as FARC saudaram a “compatriota Dilma Rousseff” com a mesma efusividade com que oito anos atrás saudaram Lula e acordaram apoiá-lo com cinco milhões de dólares para sua campanha presidencial em troca do status de beligerância.

Porém, que coincidência!, em que pese que Piedad Córdoba tenha sido destituída do senado porque a Procuradoria comprovou com argumentos sólidos seus nexos com as FARC, os terroristas e seus cúmplices montaram outra cena da ópera bufa com a libertação de cinco seqüestrados, tão logo a camarada Dilma estivesse no poder, para que ela, como nova office boy de Lula e da UNASUL, os ajude a impulsionar o projeto político internacional de reconhecimento de status de beligerância, mediante a farsa de se sentar para negociar a paz com o governo colombiano.

Porém, claro, não a paz que a Colômbia quer, com a desmobilização dos terroristas e sua sujeição à justiça. As FARC e seus comparsas querem a paz na qual os terroristas governem a Colômbia e se integrem ao projeto castro-chavista de Lula e seus amigos. Enquanto isso, não haverá paz na Colômbia.

Não resta outra opção ao governo colombiano senão atuar com base em uma estratégia coordenada que inclua:

1. Ação militar contundente contra os cabeças do Secretariado e das frentes

2. Denúncias penais ante instâncias internacionais a todos os governantes e cúmplices internacionais das FARC, com base nos computadores de Reyes, Jojoy e Tirofijo

3. Iniciar uma campanha mais intensa e agressiva de propaganda, convidando os terroristas a se desmobilizarem, com computadores e documentos dos cabeças

4. Sensibilização das comunidades afetadas pelo narcoterrorismo comunista, para a aceitação do Estado de Direito e a integração sócio-política ao desenvolvimento integral do país

5. Forte injeção econômica a projetos de desenvolvimento sócio-econômico nestas áreas

6. Combate frontal contra a corrupção nos diferentes níveis da administração

7. Ações concretas e sustentadas da Chancelaria e seus acomodados corpos diplomáticos, para que vão a diferentes lugares do planeta denunciando as atrocidades do narco-terrorismo comunista

8. Quantificar e publicar os danos à infra-estrutura nacional causados pelas FARC e concretizar como seus cabeças vão pagar estes danos quando se desmobilizarem, para que não se repita a experiência sucedida com os terroristas do M-19 e da Corrente Renovação Socialista do ELN, que agora são moralistas e até funcionários públicos

9. Identificar e processar todos os membros do Partido Comunista Clandestino e do legal, que tenham vínculos provados com as FARC, para que respondam com cárcere pelos delitos de seus cúmplices, e com dinheiro para reparar as vítimas da demência fariana [1].

* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com

Nota da tradutora:

[1] A esse respeito, já há um movimento promovido por um grupo de advogados que documentou mais de 10.000 casos de militares mortos, feridos, mutilados por minas e desaparecidos do conflito armado no período compreendido entre os anos de 2003 a 2009, e que levará os casos à Corte Penal Internacional (CPI). A notícia completa pode-se ler aqui.

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".