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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Casais amigados têm muito mais probabilidade de sofrer abusos do parceiro

JULIO SEVERO
17 de janeiro de 2011


10 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Índices crescentes de violência entre casais nos Estados Unidos e Europa estão sendo amplamente atribuídos à recessão global, mas o problema tem outra dimensão que é muitas vezes ignorada: tem muito mais probabilidade de ocorrer entre casais amigados, que não são casados, do que entre casais casados.
Estatísticas espanholas, que foram destacadas em anos recentes pelo Instituto de Políticas da Família da Europa (IPF), e recentemente publicadas numa reportagem feita pelo jornal espanhol ABC, indicam que embora apenas 11% dos casais espanhóis coabitem sem casamento, tais uniões representam 58% dos crimes mais violentos entre casais. Para cada ordem judicial de proteção para um cônjuge casado, dez outras são dadas para casais amigados.
O IPF também informa que, de acordo com estatísticas do governo espanhol, “para todo homicídio que ocorre num casamento, 12 ocorrem” entre casais amigados. Além disso, o aumento em tais homicídios em anos recentes é em grande parte explicado pela coabitação; os homicídios saltaram 45% entre casais amigados, enquanto na realidade caíram 15% entre casais casados.
Resultados semelhantes foram revelados em pesquisas estatísticas dos Estados Unidos e Inglaterra, diz Ignacio Socías, blogando pelo jornal El Razón da Espanha.
“Todos os estudos estatísticos oficiais do Ministério da Justiça dos EUA com relação à violência familiar mostram que as mulheres que são casadas, inclusive aquelas que se separaram ou se divorciaram, têm menos que a metade da possibilidade de sofrerem [violência doméstica]”, escreve Socías. “No Reino Unido, a pesquisa oficial ‘A Pesquisa dos Crimes na Inglaterra’ indica que mulheres casadas são as que menor risco têm de sofrer violência doméstica”.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".