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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cobras vestindo ternos – o psicopata corPoraTivo

MEU NAMORADO PSICOPATA

FEVEREIRO 28, 2009...8:51 PM





snakes in suits 
Segue a tradução de comentários sobre o livro ”Cobras Vestindo Ternos - Quando Psicopatas Vão Para o Trabalho”, colocadas no site de venda on-line amazon.com.  Após cada extrato eu cito o título da crítica, para que o interessado em ler tudo no original, em inglês, possa localizá-la no site (link ao final do post).  Sugiro uma matéria sobre o tema para a revista Você S.A., se é que já não fizeram!!!
“Com certeza você verá uma ou duas características que eles citam em pessoas ao seu redor – mas, como eles enfatizam - deve existir um padrão repetitivo de vários daqueles sinais para que você tenha a certeza de estar lidando com um deles. (…) Aí está o verdadeiro benefício deste livro – dar a você as ferramentas para fazer o diagnóstico prévio, ou então à medida que a situação se desenrola – e não após o fato. Desse modo, você poderá se proteger das maquinações do psicopata corporativo. Ser um pouco desconfiado de todos também não é má ideia – até que se prove o contrário, após um longo período de tempo” (A very useful book – especially when dealing with organizations).
 “Uma coisa que eu ainda não tinha ouvido antes é que existem 3 tipos de psicopatas: o manipulador; o ‘valentão’, que maltrata, e o puxa-saco. (…) Eles explicam como os traços psicopáticos (chamados “talentos”) podem fazer com que eles pareçam líderes ideais, sendo capazes de enganar executivos bem-intencionados que não estão familiarizados com suas técnicas de manipulação. Parte do problema para as companhias (…) é o fato de que a manipulação psicopática, coberta por um manto de charme e carisma, pode ser vista como  liderança forte e segura”  (A great title for a great book).
“Eu normalmente não recomendo livros sobre “negócios”, “psicologia para leigos” ou “auto-ajuda”, mas creio que este aqui é uma leitura obrigatória para todos que trabalham em empresas (leiam antes que você comece a trabalhar em qualquer área, e lembre-se de suas lições). (…) A real contribuição que esse livro dá, eu afirmo, é que ele aborda o dano adicional que esses monstros podem causar dentro de uma organização: esmagando totalmente a moral dos empregados, dilapidando a confiança na ética interna da companhia, e por fim diminuindo a performance dos funcionários e a permanência de bons empregados na empresa (profissionais de RH, prestem atenção nisso) (…). Eu também gostei do fato dos autores não oferecerem soluções superficiais às vítimas. No meu caso particular, após ler o livro e me dar conta do dano a mim causado por uma cobra na minha repartição, dentro de uma empresa onde eu amava trabalhar,  tristemente concluí que havia chegado a hora de me refazer das perdas e reinventar minha vida profissional em outro lugar. Se eu tivesse lido este livro antes, talvez eu não tivesse sido presa de suas táticas de réptil (…), pelo menos o livro me previniu da ilusão de  acreditar que a bondade iria prevalecer e reverter o estrago”  (Necessary self-defense for organizations & employees).
“Até que você tenha tido uma experiência profissional ou pessoal com um psicopata você não poderá  aproveitar integralmente o material contido neste livro. Qualquer forma de envolvimento com esse tipo de pessoa é uma experiência única e inesquecível. Imagine o que é encontrar alguém sem nenhuma consideração a ninguém, visando só o próprio benefício; essa pessoa irá agir sem a menor preocupação sobre o impacto de suas atitudes nas outras pessoas. Um psicopata é incapaz de levar em conta qualquer outro indivíduo. Aprender como lidar com eles e agir diante de suas ações vai ajudá-lo imensamente a sobreviver se você se deparar com esse tipo de pessoa”(Advice for when they leave home).
“Os autores previnem as vítimas para não cooperar com um psicopata, a documentar tudo, a jurar de pés juntos que procurarão uma transferência de setor ou um outro trabalho - os conselhos são úteis e pragmáticos, e coincidem com o que tenho lido sobre ambientes corporativos. Eu espero que o pedido de jurar de pés juntos seja reconfortante para aqueles que foram vítimas de uma cobra – se você foi usado, “descarrilhado” ou desvirtuado, por favor saiba que este é o curso natural dos eventos. (…) Eles também dão ótimos conselhos para as companhias sobre como se prevenirem de contratar um psicopata: cheque os fatos descritos no currículo exaustivamente, conduza inúmeras entrevistas com vários funcionários de  diversos níveis dentro da organização, revise incansavelmente credenciais técnicas e capacidades, que faltam a muitos psicopatas, cheque referências quantas vezes for possível, e contrate um “comitê” para comparar impressões. Note bem que psicopatas normalmente tem performance excelente em entrevistas e frequentemente exageram os resultados que obtém (…), o candidato “perfeito” pode não ser tão perfeito assim” (Pragmatic, Intelligenet and Useful– Worth the Read).
“A tendência é ler este livro APÓS você ter tido um encontro com um tipo psicopata – algo tipo “após sua morte”. O ideal seria que todos lessem livros assim ANTES que precise usar os excelentes conselhos dados. Mesmo eu, irmã de uma psicóloga clínica, mãe de psicólogo, estudante de medicina e estudante amadora de desvios de personalidade, fui vitimada e só hoje me libertei do estresse, da dor no peito e da perda monetária causados por um funcionário psicopata. (…) Parte do motivo de vítimas de psicopatas não reconhecerem ou não darem importância ao perigo iminente que eles representam é porque quando pensamos em psicopatas visualizamos alguém segurando uma arma com olhar assustador. Na maioria dos casos, nada poderia ser mais distante da verdade. (…) Eu acho que todos nós já ouvimos estórias, mas o que precisamos é ACREDITAR nelas. Leia o livro. Não entre numa caça às bruxas, mas aprenda quais sinais deve observar. Mantenha distância até que passe a dúvida sobre as intenções de alguém que você acabou de conhecer, não importa quais foram as circunstâncias desse encontro. Aprenda como se desvincular se acabar envolvido com um deles (imagine como é ter seu corpo amarrado bem apertado com arame farpado), e lembre-se que nada do que eles poderão oferecer vai compensar tudo que eles vão tirar de você” (Read it and believe it).
“Uma boa estratégia para lidar com os psicopatas que cruzaram meu caminho foi expô-los, desmascarando o que faziam por debaixo dos panos. Evite ficar sozinho com um psicopata. Sempre que possível, tenha uma testemunha presente. Os autores recomendam que você mantenha documentação detalhada de tudo que acontece, mas eu acrescentaria que é melhor várias pessoas terem cópia deste arquivo. Outra estratégia é entrar em contato com outros colegas na mesma situação. Psicopatas se esforçam em fragmentar os grupos e isolar indivíduos. Eles tentam fazer você se sentir sozinho, quando na verdade você não está só. Uma vez que você buscar outros funcionários que estão sofrendo manipulação/ ataques, e vocês decidirem um plano de ação, o jogo deles estará perto do fim. E o “jogo” deles é aquele da auto-promoção, usando e desacreditanto a reputação dos colegas. Uma vez que você tenha desmascarado o psicopata, manchando sua reputação, você o coloca em seu devido lugar. Por isso, você nunca deve deixar passar em branco uma oportunidade de mostrá-los como eles são” (OK, so how do we deal with them?).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".