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terça-feira, 29 de junho de 2010

O mundo freak das celebridades

MÍDIA SEM MÁSCARA
BLOG DO MR. X | 29 JUNHO 2010
Absurdo? Que nada. Esse é o admirável mundo novo dos progressistas, em que o "gênero" depende unicamente da escolha.
A filha de Warren Beatty decidiu que vai virar um homem e chamar-se Stephen. Segue a onda da filha de Cher, que já virou um homenzarrão, bem robusto até.

Isso importa? Não muito. Mas as celebridades são "formadoras de opinião". O que elas fazem hoje, seu filho vai poder querer fazer amanhã.
O problema é que o mundo em que as ditas "celebridades" habitam é um mundo diferente do mundo normal. É um mundo de sexo, drogas, roquenroll, botox na veia (na "véia"), mansões milionárias e divórcios bilionários.
botox1medonhas
Curiosa essa palavra, "celebridade". Antes as pessoas eram artistas, músicos, escritores. Isto é, a obra precedia a fama. Hoje, como a própria palavra diz, a ênfase é na fama, não importando seu motivo: um Big Brother aqui, um crime ali, um escândalo acolá. Até psicopatas têm seus quinze minutos de fama.

As celebridades atuais talvez sejam o equivalente dos antigos aristocratas, que também viviam uma vida de licensiosidade e eterno lazer. A diferença é que para essa nova nobreza, isso não basta: mesmo vivendo uma vida de excessos, ainda quer pontificar sobre a vida correta que os outros devem levar. Há nove vezes mais membros do PETA, vegans e aquecimento-globalistas entre as celebridades do que entre a população normal. E quase todos eles adoram tirar foto com Hugo Chávez ou Fidel Castro.

Não é necessário que os artistas sejam "bons moços", é claro. Mozart não o era. Michelangelo também não. E todos sabem sobre Lord Byron.

Mas porque deveriam as tais "celebridades" ser consideradas modelos de opinião ou comportamento, especialmente agora que vivem uma vida completamente diferente daquela dos comuns mortais?

Curiosamente, a estética acompanha o comportamento radical. Cada vez mais a cultura pop atual se parece a um festival de "freaks" como o do filme de Todd Browning (abaixo). A diferença é que, enquanto os freaks do filme eram inofensivos e de bom coração, e não tinham culpa de seu aspecto físico, as celebridades atuais são freaks por opção, e sua alma é muitas vezes escura. Qual o motivo? É decadência ocidental, ou é algo mais?

Afinal, o público gosta de ler sobre o mundo bizarro das celebridades justamente porque este é bizarro. Há uma espécie de simbiose entre os meios de comunicação, o público e os famosos. Do ponto de vista da "celebridade", é melhor ser mal falado do que não ser conhecido por ninguém. Do ponto de vista do público e dos jornais, quanto mais escandaloso melhor. Freaks sempre chamam a atenção, ontem e hoje. Está aí a Rainha dos Escorpiões que não me deixa mentir.

Ao mesmo tempo, é inegável que parte do comportamento que transita entre os famosos termina passando para o público consumidor. Hoje os "transgêneros" parecem ser a nova moda que precisa ser empurrada para o povo através da mídia e dos "formadores de opinião". Está funcionando. Um dos comentaristas da notícia acima até se invocou ao ler que a filha de Beatty era chamada de mulher, e não de homem:
Wow, whoever wrote this article is incredibly insensitive. Did you even do research about transgendur people? Stephen is not a "she", so referring to him as a "she" throughout this article is insulting and rude. Beatty is devastated about his SON having gender reassignment surgery, not his daughter. Stephen does not identify as female. You refer to him as a male, with male pronouns.
I'm shocked and appalled that you are disrespecting Stephen's gender by referring to him by his birth name with female pronouns.
Absurdo? Que nada. Esse é o admirável mundo novo dos progressistas, em que o "gênero" depende unicamente da escolha, em que as coisas são de um certo jeito só porque as queremos assim.
Eu não sei como este filme vai terminar, mas acho que não vai ter um final feliz.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".