Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

domingo, 4 de abril de 2010

Os Outros

Homem Risonho me manda este, por e-mail. Abaixo os contatos dele.


Interrompendo a programação normal

Primeiro quero pedir desculpas por incomodá-los. Como muitos de vocês, eu também aprecio os confortos da rotina diária, a segurança do que é familiar, a tranqüilidade do repetitivo.
Gosto disso como qualquer um.

Mas gostaria de tomar sua atenção, pois você que me acompanha desde o dia 29 de agosto percebeu que existe um organismo que constantemente te induz a crer que você é livre. Mas não é.

Talvez muitos nunca sequer pararam para pensar nisso, tenho que admitir que eu mesmo não entendia a profundidade disso até eu começar a refletir, buscar essa informações e pratica-las.
Não meus caros, não sou nenhum asceta, monge, santo ou filósofo erudito, a pessoa por trás da mascara de Homem Risonho é alguém normal como você.

O que aprendeu com estes textos que te enviei durante esses meses? Isso mudou a sua vida ou ainda se deixa influenciar pelo bombardeio de informações infundadas do seu dia-a-dia? Se constantemente somos constantemente condicionados a isso, significa que a nossa natureza segue o inverso e somos resistentes, portanto o veneno psicológico nos é dado aos poucos.

Claro que há muitos que não querem que discutamos esse assunto, é loucura pensar, isso prática para desocupados e estar em ócio é algo imoral. Neste momento alguém lê com o pensamento de que isso é uma mera perda de tempo e que não se pode mudar o mundo. Concordo que é impossível mudar o mundo, mas é possível mudar as nossas condições.

E a verdade é que há algo terrivelmente errado com este país, não é?

Você sente isso também certo? Que o mundo está decadente e que a cada geração as coisas só pioram, mas será que isso é por acaso? Novas doenças, ataques terroristas, medo de perder o emprego, dividas, assaltos, carência afetiva, sofrimento. Servimos a um tipo de “mestre” que nos incute esse tipo de medo.

Crueldade e injustiça, intolerância e opressão. E enquanto que antes vocês tinham a liberdade de objetar, de falar e pensar o que quisessem, hoje vocês tem a censura e sistemas de vigilância coagindo vocês a conformidade, a imbecilidade e a submissão.

Por quê?

Porque a imposição é usada no lugar da liberdade de consciência, mas as palavras sempre mantiveram seu poder. As palavras expressam um significado e são para aqueles que aceitam ouvir a revelação da verdade. Porém as palavras podem ser diluídas e diminuídas ao ponto de existir como pequenos fragmentos isolados.

Como isso aconteceu? De quem é a culpa? Certamente uns se empenharam mais nisso do que os outros, mas serão punidos da mesma forma. Mas o certo é que se quiser achar o culpado, basta olhar no espelho. Quando raramente admitimos a nossa culpa falamos isso da boca pra fora, para aliviar a tensão de uma reflexão maior, temos medo de olhar para nós mesmos, pois todos nós somos responsáveis pelas falcatruas que acontecem.

Você pode pensar que não rouba, não mata e paga suas contas, mas pense o quanto foi conivente e omisso a tudo isso, jogando a culpa no governo, sempre conservando aquela aparência de bom cidadão que não somos e apenas se restringir a reclamar para si mesmo e assim te tornando em um covarde intelectual. É preferível evitar conhecer, pois se saber nos força a agir e não queremos “dor de cabeça”, já temos preocupações demais.

Nunca enxergamos o nosso pecado e a depravação de nossos corações.

Achamos que o ato de pensar é diferente de agir, o resultado é sempre o mesmo, a personalidade apodrece e se corrompe. Mas qual a diferença? Apenas a ousadia de quem age e que faz mal aos outros, mas somos consumidos progressivamente, pois acabamos por nos espelhar de forma indireta a eles.

Não façamos como Adão que culpou Eva por comer o fruto ou como o ateu que culpa o Deus que ele não acredita pelas agruras deste mundo, culpe a si mesmo, entenda que de uma forma ou outra você é responsável.

Sei por que faz isso. Sei por que vive com medo. Quem não estaria? Milhões de problemas conspiram para corromper sua razão e roubar seu sentido comum. O medo te domina.

E em seu pânico, recorrem aos infinitos recursos deste sistema, para te distrair, entreter e roubar a sua mente e lhe oferece uma razão de viver fabricada. Ele lhe promete ordem e paz. E a única coisa que pede em troca é seu consentimento calado e obediente perante aos abusos que você e seus familiares sofrem diariamente.

No intuito de pensar em eventos importantes do nosso passado, geralmente associados à morte de alguém que vale a pena lembrar ou o fim de algum regime ditatorial, para que a história não se repita vocês preferem celebrar um feriado legal, a copa do mundo, a ruína de uma família, a aprovação de uma lei que dá direito a apenas um pequeno grupo de pessoas auto proclamadas especiais ou a proibição de um incômodo particular.

Pessoas de todo o mundo começaram a acabar com esse silêncio e lembrar este mundo o que está esquecido, mas ainda somos poucos.

Achei que podíamos marcar este ano como algo a ser lembrado, tirando um dia das nossas vidas diárias e chatas para sentar e pensar no que está errado com o reflexo que olha no espelho, no começo é difícil, mas você consegue. E 2010 está propício para isso, afinal temos bons ingredientes para trabalharmos.

Minha esperança é lembrar ao mundo que retidão, justiça e liberdade não são meras palavras.
Elas são perspectivas.

Se isto para você não é nada, se ainda se omite perante os crimes desse governo, então sugiro que não faça nada e fique em sua vidinha sem propósito. Mas se vê o que vejo, se sente o que eu sinto e se busca o mesmo que eu, peço que fique ao meu lado.

Convido-o a ver este vídeo e pensar sobre a sua vida.



Prazer em te conhecer e bem vindo à realidade.

Voltemos à nossa programação normal.



Homem Risonho

MSN: homem.risonho@hotmail.com

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".