Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 6 de abril de 2010

MARIO OLIVEIRA - Aquidauanense candidato a presidente da Repúbica afirma que é melhor que os outros

MIDIAMAX
05/04/2010 18:20

Valquíria Oriqui



Mato Grosso do Sul terá um candidato a presidente da República nas eleições deste ano. O nome não é de nenhum 'figurão' do Estado e sim de um cidadão comum. Ele é Mário de Oliveira Filho, 57, filiado ao PTdoB, ex-engenheiro da Petrobras, formado na Unesp em Bauru, e em Direito pela PUC de São Paulo. É pós-graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, e também pós-graduado na França. Em 2007, Oliveira publicou o livro: “Brasil, o entulho oculto dos privilégios oligárquicos”.

Divorciado, pai de três filhos - duas mulheres, de 29 e 27 anos, e um homem de 26 - Mário morou muitos anos no exterior, foi presidente de multinacionais e tem uma vasta experiência na área de infra-estrutura de petróleo e meio- ambiente.

Nascido em Aquidauana, Mato Grosso do Sul, o candidato à Presidência da República mora em São Paulo há 15 anos e é professor universitário do curso de Direito da Universidade Damásio de Jesus, naquela Capital.

Nesta segunda-feira, 5, Mário Oliveira concedeu uma entrevista exclusiva ao Midiamax.

Confira a entrevista na íntegra.

Midiamax:
 Como surgiu a vontade de ser presidente da República?

Oliveira:
 A principal razão é porque tenho uma vida profissional de bastante resultado e sucesso. Minha candidatura à presidência da República foi uma das formas que encontrei para servir o País. No livro que escrevi - “Brasil, o entulho oculto dos privilégios oligárquicos” - aponto os problemas do Brasil assim como as soluções. O meu projeto é o seguinte: nós sabemos o que queremos, queremos um País onde as instituições funcionem, onde os políticos sejam honestos, a lei seja respeitada por todos e as pessoas possam prosperar e educar seus filhos em total segurança e, ainda, que o dinheiro público seja usado em benefício da população. Em resumo, nosso projeto é levar o Brasil para o grupo dos países do primeiro mundo.

Midiamax:
 Qual a sua opinião sobre os outros candidatos à Presidência?

Oliveira: 
A minha opinião é que nenhum deles tem um projeto para levar o Brasil ao primeiro mundo. Todos eles já tiveram a oportunidade de resolver as grandes questões nacionais como Segurança, Educação, Saúde e Habitação. Nós temos um projeto novo para resolver essas questões que atormentam a vida dos brasileiros.

Por exemplo: na Segurança, aplicar o rigorismo penal, equiparar o crime de corrupção a crime hediondo.

Na Saúde, pretendemos promover a abertura do mercado brasileiro de planos de saúde para planos de saúde estrangeiros, de forma a termos mais competição e prestação de melhores serviços a custos mais baixos.

Educação: implantar o período integral na idade fundamental e básica dos sete aos 18 anos, e promover também redução dos impostos, recarga tributária e desonerar totalmente os investimentos.

Política: promover uma reforma, acabando com o instituto da reeleição para evitar que se use a máquina pública em benefício dos atuais ocupantes dos cargos. Habitação: utilizar principalmente os imóveis urbanos públicos ociosos para a construção de casas populares.

Outro aspecto importante é o papel da mulher: nosso projeto contempla a participação igualitária das mulheres no centro de decisões.

Midiamax:
 Qual o seu candidato a governador em Mato Grosso do Sul?

Oliveira:
 Essa questão será discutida em maio, porque vão se estruturar as coligações partidárias.

Midiamax:
 Já assumiu algum cargo na política em MS ou em outro lugar?

Oliveira:
 Não, essa é a primeira vez.

Midiamax: 
Depois de sua candidatura à Presidência, o senhor vai ficar conhecido. Caso não seja eleito, vai tentar alguma outra candidatura?

Oliveira:
 Não, a princípio só para a Presidência da República.

Midiamax:
 Como foi a reação da sua família ao saber sobre sua candidatura?

Oliveira:
 A reação da família foi positiva e me apoia fortemente. Minha família e meus amigos serão beneficiados porque vão morar num País moderno e civilizado.

Midiamax: 
Quanto tempo de propaganda eleitoral o seu partido terá?

Oliveira:
 Temos um minuto hoje, mas vai depender das coligações com os outros partidos.

Midiamax: 
Você é único a disputar a vaga dentro do partido?

Oliveira:
 Sou a única pessoa, único pré-candidato.

Midiamax:
 De onde você vai tirar dinheiro para fazer a campanha?

Oliveira:
 Vamos obter de duas formas. Uma através da venda do livro que eu publiquei, e a outra através de pequenas doações de milhares de apoiadores. Estimamos que se tivermos dois milhões de apoiadores, e cada um doar R$ 20,00, nós conseguiremos o valor necessário para a campanha.

Midiamax: 
Quais as chances do senhor se eleger?

Oliveira:
Nós temos uma indicação muito boa. Na primeira pesquisa do Datafolha já alcançamos 1%; isso denota que há grande anseio na população por uma política inovadora e livre dos vícios e do atraso.

Midiamax:
 Cite algumas mudanças incluídas no seu plano de governo.

Oliveira: 
No caso do bolsa-família, por exemplo: as pessoas recebem em média R$ 120, 00 por mês. A minha proposta é que esse valor dobre, mas que as pessoas mudem para um programa que trabalhe na área de reflorestamento e meio ambiente, e que adquiram dignidade.

Na questão da pena de morte: nós vivemos uma autêntica guerra civil, onde a vida não vale nada.
Onde as pessoas saem de casa e não sabem se vão voltar inteiras. Então, pela Constituição, o presidente da República é responsável pela segurança interna. Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para proteger a vida dos brasileiros, nem que seja necessário implantar a pena de morte e a prisão perpétua no Brasil.
Universidade pública: com o objetivo de que sobrem recursos para serem investidos na educação básica e fundamental do País, pretendo que, ao invés da universidade ser gratuita, quem puder pagar vai ter que pagar, e quem não puder pagar recebe uma bolsa de estudos que no final da faculdade deve ser devolvida para a universidade.

MST: um dos aspectos do projeto é o do cumprimento da lei com todos. É inaceitável a invasão da propriedade alheia. E quem o fizer vai responder criminalmente por esse ato.

Meio ambiente: ao invés de falar de reforma agrária vamos falar de reforma urbana. A prioridade vai ser o saneamento básico, setor no qual o Brasil se encontra entre as piores posições do mundo.
Não tem sentido pensar em preservar, tendo como prioridade melhorar o meio ambiente. O meio ambiente é onde o homem vive, que é a cidade, e não dá para aceitar a cidade do jeito que está hoje.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".