Por Arlindo Montenegro
A inscrição que traduzida vem a ser "conhece-te a ti mesmo", encimava o portal do Templo de Apolo na Grecia antiga. Sócrates, o filósofo, ensinava que o auto conhecimento, a consciência de cada um sobre si mesmo era condição para a organização racional da propria vida.
Milênios depois do velho Sócrates nos debatemos com as diretrizes do Estado para a educação, que nada têm a ver com ensinar os caminhos do auto conhecimento, da organização pessoal, da busca da felicidade e da escolha de uma missão de vida.
A informação vital para a liberdade é escamoteada, substituída pelos debates sobre as desigualdades, crises, corrupção, guerras, mentiras e vacinas, desbarrancamento e desgraça de famílias, saúde e segurança ao desamparo, banditismo e drogas, homicídios e tudo quanto as políticas coletivistas fomentam em escala geométrica.
São aplicadas as políticas dos controladores globais, aqueles 10% de cidadões do mundo que controlam 85% dos recursos financeiros e 90% dos créditos globais, como afirma Bernardo Kliksberg, um dos especialistas da ONU, autor de estudos sociológicos para fundamentar as teses da "igualdade", a serviço da nova ordem globalitária.
É o conhecimento, a informação ausente do centro dos debates neste Brasil, ausente dos currículos escolares que impede o entendimento da busca da felicidade, do auto conhecimento, da eleição de uma missão de vida fundada sobre valores diferentes do "ter, comprar, possuir" e sim enfocados no "ser, estar bem", construir com dignidade, ser capaz de fazer escolhas em liberdade consciente.
Eles querem o poder global e o pressuposto controle da economia já está garantido. O entrave persistente é a religião universal, um deus feijoada misturando todas as crenças, uma religião obediente ao controlador político e espiritual. Deste modo o "Deus desconhecido" que os antigos gregos veneravam entre outros deuses, poderá ser "cientificamente" banido da memória, junto com o sonho de liberdade.
Lembro então de velhas leituras alguém que referiu duas maneiras de alcançar a felicidade: ser idiota ou fingir ser idiota. Em qualquer das condições é difícil entender as desigualdades exponenciais que fazem tantos "ricos" no Brasil, mais ricos que os milionários de países do mundo "desenvolvido". Ou entender como um funcionário subalterno de zoológico, de repente, se torna um grande empresário atuando em comunicações, pecuária, exportação, informática...
Nem pensar em entender fortunas como Eike Batista. Mas dá para entender um ex torneiro mecânico que ganhava cerca de 3 salários mínimos, na presidência do Conselho Nacional do Sesi, ganhando 25 mil Reais mensais. Outro salário de 25 mil é o do ex fresador, Okamoto, agora Presidente do Sebrae! É a Fiesp prestigiando a educação no Brasil.
É a "inclusão" do saber de torneiros, pintores, fresadores, ferramenteiros metalúrgicos, nas altas esferas da decisão nacional. Ex líderes sindicais hoje dirigem a Previdência Social, estão na presidência do conselho de Itaipu, na gerência de comunicações da Petrobrás e vai por aí... felizes? E cúmplices da manutenção da ignorância e concentração cada vez maior da renda nacional.
Dizemos a toda hora de governantes comunistas, ex terroristas candidatos, hegemonia da esquerda na vida nacional. Será isso mesmo? Ou serão eles os executores do caos que a fraude do aquecimento global não conseguiu instalar? Ou serão eles os promotores de todas as políticas da nova ordem mundial no Brasil? Basta ver a "maior campanha de vacinação" contra a gripe suina, em curso e com muita propaganda, quando os países civilizados já denunciaram o engodo, a fraude, a mentira e o propósito de espalhar a morte e sequelas para reduzir populações.
As nossas diferenças se tornam cada instante mais agudas e o enfoque, a visão renovadora fica fora do debate. Os acontecimentos violentos, os controles negativos que nos privam da liberdade, a propaganda massiva irracional, tudo esmaga a consciência da gente e reduzem o ânimo. O resultado é a perpetuação da pobreza mental, da dispersão da fé em si mesmo que importa em auto conhecimento.
Tudo isto propicia as políticas que impedem o desenvolvimento econômico independente. E é esta independência, temida pelos controladores internacionais que compram consciências mal formadas. Estas por sua vez compram congressistas, corrompem e executam as práticas mais viciadas para manter o poder nas mãos dos que obedecem aos patrões globalitários.
Todos os valores que construiram a civilização ocidental, todos os princípios que geraram as escolas, o desenvolvimento da pesquisa científica, os avanços tecnológicos, os padrões de bem estar, são desprezados. E nem somos capazes de elaborar um plano de ação alternativo. Nossos acadêmicos nem querem pensar mais, menos ainda pesquisar. É raridade! Menos ainda conhecer o Brasil e nossa gente.
Arlindo Montenegro éapicultor e dono do blog ViVerdeNovo
Arlindo Montenegro éapicultor e dono do blog ViVerdeNovo
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