Presidência da República, PR, Brasil. |
Vínculo institucional |
2003 - 2006 | Vínculo: Colaborador, Enquadramento Funcional: Professor, Carga horária: 0 |
Atividades |
2/2003 - 6/2006 | Direção e administração, Secretaria de Assuntos Estrategicos da Presidencia da Republica, Gabinete da Secretaria. |
Cargo ou função Assessor Especial da Secretaria de Comunicação Social (SECOM), da Presidência da República. |
De repente, não mais que de repente, grandes jornais do mundo ocidental entraram em crise financeira aguda. Entre eles o New York Times, ícone do capitalismo ocidental (Cavaleiro do Templo: como pode um ícone do capitalismo ser anti-capitalista e principalmente antiamericano??? O New York Times é agência de publicidade do partido Democrata!!! Vejam a ocultação (não só deste jornal) sobre o OBAMA, por exemplo! Tem coisa mais antiamericana que isto???), o El País, símbolo do novo expansionismo ibérico, os poderosos Chicago Tribune e o veterano Christian Science Monitor. Estão sem caixa. Alguns venderam seus prédios, outros buscam injeções de capital, redações foram reduzidas à metade. O Christian Science Monitor deixou de vez a forma impressa, ficando só na internet. Será o começo do fim da era dos grandes jornais?
Ignácio Ramonet apontou, no Fórum de Mídia Livre de segunda-feira (26/1), para a estreita relação, quase que orgânica, entre o capital financeiro e os grandes grupos de mídia. É como se os bancos fornecessem o combustível dos conglomerados midiáticos. Quando advém o estrangulamento do crédito, principal mecanismo desta crise depois do colapso dos grandes bancos americanos e alguns europeus, precipita-se uma situação de insolvência que já vinha tomando forma desde que a internet começou a comandar a dinâmica do jornalismo.
Para Ramonet , o aprofundamento e o espalhamento da recessão econômica, etapa seguinte desta crise, afeta profundamente o modo de produção da grande mídia, principalmente ao reduzir sua principal fonte de financiamento, a publicidade.
São três pauladas sucessivas na grande mídia impressa. Primeira paulada: o esvaziamento de suas funções pela internet, processo de natureza estrutural que deverá se aprofundar (Cavaleiro do Templo: sim, a internet está minando as grandes mídias, o motivo é que na Internet a função jornalística PODE REALMENTE EXISTIR enquanto nas empresas de mídia não. São apenas agências de publicidade e o leitor está percebendo isto cada vez mais a cada dia que passa. No Brasil e no mundo). Segunda paulada: o estrangulamento do crédito, fator apenas temporário mas que precipitou decisões radicais, algumas irreversíveis. Terceira paulada: a queda das receitas publicitárias, que está apenas no começo, devendo perdurar pelo tempo das grandes recessões, em geral três a cinco anos.
Ocupar espaços
Os grandes jornais já vinham sofrendo há muito tempo a erosão de suas funções editoriais principais, apontaram nessa mesma sessão do Fórum os jornalistas Pascual Serrano do site Rebelión, e Luiz Navarro, do La Jornada. Na invasão do Iraque, por exemplo, a grande mídia americana tornou-se uma disseminadora de mentiras geradas pelo governo (Cavaleiro do Templo: como pode o sujeito falar isto, se a grande mídia não parou de criticar e MENTIR CONTRA O GOVERNO por um minuto sequer? Alguém aí viu a glorificação de BUSH durante e/ou depois da guerra contra o terror? Alguém aí leu na grande mídia que a economia iraquiana é uma das que mais cresce em termos percentuais no mundo depois da invasão e fim do terror?). Com isso, negou sua função jornalística principal de asseverar verdades (Cavaleiro do Templo: concordo, claro. Mas pelo motivo contrário ao alegado pelo autor do artigo como disse acima). Também perdeu sua função mediadora, na medida em que abandonou a mediação dos grandes problemas que efetivamente interessam à população. E mais; perdeu legitimidade, perdeu autenticidade.
Conclusão: mais empresas e grupos midiáticos devem fechar jornais nos próximos meses. O novo príncipe, como Octavio Ianni definiu o poder midiático dos nossos tempos, está em crise existencial.
Bom para a democracia? Talvez não. Ruim com os grandes jornais, pior sem eles (Cavaleiro do Templo: lembrem-se que esta declaração é de um agente (ou ex-agente, o que dá no mesmo) do Governo LULA. Portanto, deve-se entender exatamente o contrário como verdade. Ruim sem grande mídia (eu nem mesmo isto acho), INFINITAMENTE PIOR COM ELA). A democracia de massa precisa meios de comunicação de massa para funções de mediação e agendamento do debate nacional e mundial, que a mídia pequena ou alternativa não tem escala para exercer.
O que interessa à democracia é que esse espaço, o da comunicação de massa, seja habitado por uma mídia mais plural, mais comprometida com os valores humanos e menos com os ditames do capitalismo (Cavaleiro do Templo: como poderia a grande mídia ser capitalista se fabrica LULAs, OBAMAs, EVOs, CORREAs...? Os inimigos do capitalismo ESTÃO NAS CADEIRAS DE COMANDO nos Estados Unidos e no Brasil, Venezuela, Equador, Bolívia, Peru, Argentina... Todos estes presidentes trabalham CONTRA seus países e a favor de seus grupos revolucionários.) Vários participantes desse debate apontaram para a necessidade do campo popular disputar a hegemonia da grande imprensa, com projetos de mesmo porte.
Também foram cobradas políticas públicas mais audazes de democratização do espaço midiático por parte dos novos governos da América do Sul (Cavaleiro do Templo: leiam mais sobre a tal democratização aqui, aqui e aqui, por exemplo. Socialista/comunista entende como DEMOCRATIZAÇÃO ter tudo nas mãos deles). E mais empenho das entidades mais poderosas da sociedade civil na ocupação desse espaço. A hora é agora, quando a crise jogou os tycoons da comunicação na defensiva e as novas tecnologias favorecem o pluralismo no espectro eletromagnético e barateiam a produção dos meios impressos.
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