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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Obama colocou o mundo à frente da América

TRADUÇÕES ESSENCIAIS

por Henry Lamb [1]
World Net Daily, 10 de Janeiro de 2009 [2]

A maioria do mundo está excitada com a posse do primeiro presidente negro dos EUA. A mídia tem investido um tempo de exibição sem precedentes para transformar esse homem em um messias moderno. A celebração não acontece por que ele é negro. Candidatos negros com qualificações bem melhores, como Condoleezza Rice, Walter Wiliams ouThomas Sowell não seriam tão festejados, nem bem vindos como presidentes. De fato, Condoleezza Rice e Colin Powell, ambos negros e Secretários de Estado, foram ridicularizados como "Tio Tom" e "Tia Jemima" por muitas das mesmas pessoas que celebraram Obama.

A cor de Obama pode ser um bônus, mas é sua filosofia que boa parte do mundo celebra.

A maioria do mundo não vê Obama simplesmente como o primeiro presidente negro, mas como o primeiro presidente a aceitar o Governo Mundial como mais importante que o governo dos EUA. Seu discurso em Berlim em Julho do ano passado prometeu "uma nova parceria mundial" e um novo "comprometimento global" para "salvar o planeta."

A fim de implementar seu comprometimento com o Governo Mundial, Obama escolheu Hillary Clinton para ser sua Secretária de Estado. Além de seu livro "It Takes a Village", Hillary apóia oficialmente os esforços da World Federalist Assossiation (Associação Federalista Mundial) em estabelecer um Governo Mundial, e publicamente apoiou a receita de Walter Cronkite do prêmio "Global Governance" (Governo Global) da WFA.

Obama nomeou Carol Browner para a nova posição de Czar da Energia. Esta mulher, até semana passada, era uma representante da Socialist International Commission for a Sustainable World Society (Comissão Internacional Socialista para uma Sociedade Mundial Sustentável) . A nova posição de Browner não requer nenhuma confirmação e está além da vigilância do Congresso. Ela terá o todo o poder para implementar administrativamente a filosofia de Obama em todas as Agências Federais.

Obama escolheu Erick Schwartz para coordenar a ligação da sua equipe de transição com as agências que lidam com os EUA. Schwartz é, entre outras coisas, a pessoa que na administração Clinton que "conseguiu uma revisão na Casa Branca que resultou na assinatura dos EUA do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional." Em um esforço para influenciar a agenda da administração de Obama sobre o Governo Mundial, arranjou uma conferência do time de transição com o Citizens for Global Solutions (Cidadãos pela Solução Global). Essas organizações são defensoras do Governo Global e estão profundamente inseridas em todas as partes da administração de Obama.

A posse de Obama é um evento histórico maior. Muitas pessoas negras - e algumas brancas - choraram, pois viveram para ver uma pessoa negra eleita ao cargo de presidente. Muitas pessoas brancas - e alguns negros - choraram, pois viveram para ver um presidente americano que aparentemente põe os interesses globais acima dos interesses dos Estados Unidos da América.

Espere Obama, em sua agenda global, abraçar o programa sobre aquecimento global da ONU. O mundo efervesce com a sua posse, pois o mundo espera que Obama assine e apóie o que for que a ONU desenvolveu como substituto do Protocolo de Kyoto. A resposta da ONU para o aquecimento global é a redução substancial do uso de combustíveis fósseis nas Nações em Desenvolvimento enquanto permite que as Nações Desenvolvidas façam o que desejarem. Espere novas taxas de energia nos níveis internacional, nacional e estadual. Espere novos subsídios fiscais para operações com energias alternativas e novas, taxas punitivas de impostos para usuários de combustíveis fósseis. Espere a política de Obama inspirada na ONU ser um grilhão na economia Americana.

Espere Obama re-assinar o Estatudo da Corte Criminal Internacional da ONU e demonstrar para o mundo que os EUA são, de fato, um novo membro da Comunidade Internacional. Não liguem se o documento dê poder à CCI para processar o Exército Americano ou cidadãos particulares pelo que seja que a Corte define como "crimes conta a humanidade". Durante anos, delegados da ONU têm acusado os EUA de "crimes contra a humanidade" por se recusar a ratificar o Protocolo de Kyoto.

Com o apoio de Obama, espere ver John Kerry, o novo presidente do Senate Foreign Relations Comittee (Comitê de Relações Exteriores do Senado) inserir uma série de tratados da ONU que foram protelados por anos. A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar será uma prioridade absoluta. Este tratado declara que: "A soberania sobre o mar territorial é exercida de conformidade com a presente Convenção e as demais normas de direito internacional." (Artigo II [3]) Defensores desse tratado entregam voluntariamente a soberania nacional sobre seu mar territorial para a ONU.

A Convenção sobre os Direitos da Criança, outro tratado esperando debaixo das asas da ONU para ser ratificado, irá efetivamente retirar autoridade dos pais para criar seus filhos e a transferir para a autoridade do governo.

Olhe pela Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. Phyllis Schlafly diz que esse tratado irá requerer uma revisão nas leis americanas a fim de adequá-las às fantasias das feministas internacionais.

Existem muito mais tratados da ONU esperando para serem ratificados, e ainda muitos mais em desenvolvimento. Essa é a essência do Governo Global defendido por Barack Obama e aqueles que trouxe consigo ao poder. Sua posse está longe de ser a celebração pelo primeiro presidente negro. Deve ser revista como o último passo na jornada pelo Governo Global.

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[1] Henry Lamb é o presidente do Sovereignty International (Soberania Internacional) e o fundador do Environmental Conservation Organization (ECO) (Organização para Conservação do Meio Ambiente)

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".