Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Supla-pai

Vejam isto (com autorização de meu amigo M., que entende do que está falando, bem sei eu...)

CASO CÉSARE BATTISTI... e o Sen. Suplicy



Amigo,
 
entendo que o sen.Suplicy é um caso.
Clínico, naturalmente.
 
Condição que, nas especiais circunstâncias que o cercam, o condena a ser também um paradigma do 'Idiota Útil', exemplo escarrado de candidato a eventualmente receber uma bala na nuca.
 
Seu comportamento evidencia bondade.
Dispõem deste tipo peculiar de sensibilidade à dor, sofrimento ou carência alheios, eliciando o impulso de socorro. Acredito mesmo que é capaz de, literalmente, dar a própria camisa a um necessitado.
É, por minha ótica, um valor humano superlativo que lhe move minha simpatia.
 
Mas, pari passu, carrega aquele particular tipo de ingenuidade que associo à patologia, porque bloqueia fatalmente a percepção da ambiência emocional havida em qualquer contato social - a percepção intuitiva do que se passa nos bastidores ocultos do discurso e intenções manifestos.
 
Tout court, cegueira emocional. Um fenômeno que, não trabalhado psicoterapeuticamente, representa absoluta condenação ao fracasso existencial, inclusive porque o torna vítima inerme à manipulação cínica da canalha que o cerca.
 
Representa uma tal facilidade de indução a compromissos com conceitos negativos - valores espúrios, sofismas engolidos sem análise apenas para garantir a não-rejeição - que irá, gradual mas seguramente, conduzí-lo a crescentes níveis de corrupção anímica.
 
Suplicy é - era? - uma bela alma, um coração generoso, a quem uma falha na capacidade perceptual transformou em vítima e instrumento, cego e abúlico, da insídia comunista. Mais um de seus infinitos crimes contra a consciência.
 
Este pobre homem incorpora à perfeição o primeiro dos três clássicos perfis caracterológicos passíveis de adição à escatologia marxista - o IMBECIL, escravizado a seu inimigo por disfunção perceptual, culpas mágicas e dependência emocional - burrice patológica.
 
Tal como o segundo destes perfis - o 'DOENTE', neurótico motivado a destruição do Bem por frustração e inveja corrosiva - tem reais possibilidades de superação em trabalho psicoterapêutico. Algo de que, ademais, fogem como o diabo da cruz.
 
Quanto ao terceiro tipo - o CANALHA, modelo imperante nas elites comunistas - só é suscetível a um único, e somente um, remédio: qualquer dos procedimentos que abreviem sumária e completamente sua estadia no planeta.
 
Suplicy é um pobre coitado, alvo de derrisão e desprezo por aqueles mesmos que o usam impiedosamente, e merecedor de nossa compaixão.
Mas, enquanto instrumento - consciente ou não - do Mal Manifesto, nunca, de nossa tolerância.
 
M.
 
P.S. - Dados significativos:
- não existe comunista após psicoterapia eficaz - e - comunismo e sanidade psico-emocional são antíteses absolutas.

Um comentário:

Stenio Guilherme Vernasque da Silva disse...

Olá!
Ótimo texto.
Didático até, pra os mais céticos, eu diria!
Concordo plenamente co vc!
Abraços

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".