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domingo, 17 de agosto de 2008

Existe ex-terrorista?

Do blog COTURNO NOTURNO
Domingo, 10 de Agosto de 2008

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Se o mundo não concederia anistia a Bin Laden, por que motivo concederia a Franklin Martins? O que os dois fizeram não foi terrorismo?

Toda esta polêmica em torno da tortura ser mais criminosa do que o terrorismo, que foi colocada em pauta por “ex-terroristas” que ocupam altos cargos no governo brasileiro, traz de volta a lembrança da morte do embaixador brasileiro na ONU, Sérgio Vieira de Mello, há cinco anos atrás, em Bagdá, Iraque.

O ato terrorista gerou uma comoção internacional, protestos no mundo inteiro. Lula, na oportunidade, condenou "da forma mais veemente que um ser humano pode condenar o terrorismo, que acaba de praticar mais uma ação no Iraque".

Ao ser informado da morte, durante um compromisso em Brasília, Lula pediu às autoridades e aos jornalistas presentes um minuto de silêncio em homenagem a essa "vítima da insanidade do terrorismo".

É de se perguntar para Lula que diferença existe entre os terroristas islâmicos da Al-Qaeda que assassinaram um embaixador brasileiro da ONU no Iraque e os terroristas brasileiros da Ação Libertadora Nacional, ALN, que seqüestraram e ameaçaram matar o embaixador americano Charles Elbrick, em 1969, aqui no Brasil. Os dois grupos não estavam lutando por uma causa política, usando os mesmos meios para chegar aos seus objetivos? Os dois não estavam praticando terrorismo em nome de ideologias? Os dois não se intitulavam como "revolucionários"?

Qual a diferença entre o Franklin Martins que escreve uma carta ao país ameaçando um embaixador de morte e Osama Bin Laden que manda um vídeo para o mundo, ameaçando com novos atentados terroristas? Já inventaram o terrorismo seletivo? Pode existir "ex-terrorista", mas não pode existir "ex-torturador"? As vidas são diferentes? Existem categorias de vidas humanas?

Algum dia os organismos internacionais consideraram o terrorismo, baseado no seqüestro e na execução de reféns, como um instrumento legítimo para chegar ao poder ou para lutar contra regimes de qualquer natureza? Que a canalha cite onde existe alguma cláusula no direito internacional que tenha lhes assegurado, em qualquer tempo, o direito de seqüestrar e ameaçar de morte um ser humano. Se não existe "ex-torturador", também não existe "ex-terrorista". Anistia ampla, geral e irrestrita é redundância. Se não for, não existe.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".