Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Que coisa feia...


Vocês conhecem esta pessoa da foto acima?
É o Sr. RODRIGO CONSTANTINO.

Currículo:

Rodrigo Constantino é economista pela PUC-Rio, com MBA de Finanças pelo IBMEC. Trabalha no mercado financeiro desde 1997. É articulista e autor de diversos livros, dentre os quais o novo Uma Luz na Escuridão - As idéias de Grandes Pensadores da Humanidade.
Fonte: clique aqui.

Pois bem...

Visitando o portal OrdemLivre.org encontrei um artigo assinado pelo Sr. RODRIGO CONSTANTINO (http://www.ordemlivre.org/node/276) EXTREMAMENTE PARECIDO a um artigo postado ANTERIORMENTE no portal Movimento Endireitar (http://www.endireitar.org/content/view/84/75/).

Alguns trechos das duas obras:

M.E. - Alguns homens conseguem pensar de forma mais profunda e refinada do que outros. Há homens que infelizmente não conseguem compreender um processo de inferência em cadeias lógicas de pensamento dedutivo.

O.L. - Claro que alguns homens podem pensar de forma mais profunda e refinada que outros, assim como algumas pessoas não conseguem compreender um processo de inferência em longas cadeias de pensamento dedutivo.

...

M.E. - Mesmo assim, durante o século XIX, este fato inquestionável foi contestado. Marx e os marxistas, entre eles o "filósofo proletário" Dietzgen, ensinaram que o pensamento é determinado pela classe do pensador. O que o pensamento produz não é a verdade mas "ideologias". Esta palavra significa, no contexto da filosofia marxista, um disfarce dos interesses egoístas da classe social à qual pertence o pensador.

O.L. -
No entanto, apesar de esse fato ser bastante evidente, ele foi contestado por Marx e pelos marxistas, entre eles o “filósofo proletário” Dietzgen. Para eles, o pensamento é determinado pela classe social da pessoa, e o pensamento não produz verdades, mas ideologias. Para os marxistas, os pensamentos não passam de um disfarce para os interesses egoístas da classe social a que esse pensador pertence.

...

M.E. - Os marxistas se refugiam no polilogismo porque não conseguem refutar com métodos lógicos as teorias desenvolvidas pela economia "burguesa",

O.L. - O motivo pelo qual os marxistas buscaram refúgio no polilogismo pode ser encontrado na incapacidade de refutação por métodos lógicos das teorias econômicas “burguesas”.

...

M.E. - O sucesso deste estratagema marxista foi inédito, sem precedentes. Ele serviu de prova a qualquer crítica racional contra a pseudo-economia e a pseudo-sociologia marxistas. Foi apenas por meio dos truques do polilogismo que o estatismo consegiu ganhar força no pensamento moderno.

O.L. -
O sucesso dessa tática marxista foi incrível, sem precedentes. Foi usado como “prova” contra qualquer crítica racional feita ao marxismo e sua pseudo-economia. Isso permitiu um crescimento assustador do estatismo moderno.

...

M.E. - Os nacionalistas alemães tiveram de enfrentar o mesmo problema dos marxistas. Eles também não puderam nem demonstrar a veracidade de suas próprias declarações nem refutar as teorias da economia e da praxeologia.

O.L. -
Os nacionalistas alemães tiveram de enfrentar o mesmo tipo de problema dos marxistas. Eles não eram capazes de demonstrar suas declarações ou refutar as teorias econômicas contrárias.

...

M.E. - Aos olhos dos marxistas, Ricardo, Freud, Bergson e Einstein estão errados porque são burgueses; aos olhos dos nazistas, estão errados porque são judeus.

O.L. -
Pela ótica marxista, pensadores como Ricardo, Freud, Bergson e Einstein estavam errados porque eram burgueses; pela ótica nazista, eles estavam errados porque eram judeus.

...

M.E. - Nem o polilogismo marxista nem o nazista foram além de declarar que a estrutura lógica da mente é diferente entre as classes ou raças.

O.L. -
Tanto o polilogismo marxista quanto o nacional-socialista se limitaram à afirmação de que a estrutura lógica da mente é diferente para as várias classes ou raças.

No artigo do portal MOVIMENTO ENDIREITAR encontramos a seguinte referência antes mesmo do artigo:

"O texto a seguir é um trecho do livro Omnipotent Government: The Rise of Total State and Total War, originalmente publicado em 1944 pela Yale University. A obra mostra com clareza que o nazismo não passa de uma forma de socialismo."

E no rodapé, a nota do tradutor:

"Tradução: Edward Wolff"

O artigo do portal do MOVIMENTO INDIREITAR é mais antigo que o outro como já disse acima. Portanto, o que devemos pensar disto tudo?

Faço aqui uma promessa:

JAMAIS LEREI COISA ALGUMA DO
SR. RODRIGO CONSTANTINO NEM PUBLICAREI
NESTE BLOG NADA QUE ELE TENHA ESCRITO


2 comentários:

Rodrigo Constantino disse...

Sua anta, o meu artigo é um RESUMO do mesmo capítulo do livro de Mises, e isso é DEVIDAMENTE explicado logo no começo do meu artigo. Parabéns! Vc descobriu que eu não consigo traduzir do inglês de forma muito diferente daquela de Edward... hehehe

Vcs "olavetes" e os comunistas são mesmo IGUAIS!

Rodrigo

Renata Soares disse...

Parece aqueles trabalhos que aluno folgado faz em faculdade e colégio, só altera a ordem das palavras, praticamente um ctrl c ctrl v. Ridículo.

Rodrigo, você devia ter copiado na íntegra e publicado com a fonte ao invés de ficar inventando que fez um resumo.

Isso foi patético.

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".