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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O padrão de má conduta sexual de David Axelrod

MÍDIA SEM MÁSCARA

Herman Cain nunca viveu em Chicago. Mas você sabe quem morou por lá? David Axelrod! E adivinhe quem morou no mesmíssimo edifício de Axelrod? Acertou de novo: Sharon Bialek, a mais recente acusadora de Cain.

Herman Cain passou a vida morando e trabalhando em todo o país – Indiana, Geórgia, Minnesota, Nebraska, Kansas, Washington, D.C, –, mas jamais em Chicago. Por isso, é curioso que todas as acusações de assédio sexual contra Cain venham de Chicago, lar de David Axelrod, o autômato de Daley e consigliere de Obama.
Já havia suspeitas sobre Sheila O'Grady, alguém próximo de David Axelrod e que passou de chefe de gabinete do ex-prefeito de Chicago Richard M. Daley a presidente do Illinois Restaurant Association (IRA), ser quem desenterrou os registros pessoais de Herman Cain na National Restaurant Association (NRA).
A IRA controlada por Dailey funciona grudada na NRA. E, por estranho que pareça, o breve período de três anos de Cain à frente da NRA é, evidentemente, a única fase de sua carreira de décadas durante as quais ele foi acusado de ter sido um predador sexual.

Após o nome de O'Grady vir à tona relacionado ao milagroso aparecimento de arquivos pessoal de Caim da NRA, ela emitiu um desmentido “clintonesco” de qualquer envolvimento em produzi-los, negando vigorosamente que conhecia Cain quando ele estava na NRA. (Dã!)
E agora, após uma semana de afetação conservadora sobre denúncias vagas e anônimas contra Cain, de repente ficamos sabendo de acusações de agressão sexual bastante específicas vindas de uma acusadora nova em folha de... Chicago.
Herman Cain nunca viveu em Chicago. Mas você sabe quem morou por lá? David Axelrod! E adivinhe quem morou no mesmíssimo edifício de Axelrod? Acertou de novo: Sharon Bialek, a mais recente acusadora de Cain.
As acusações de Bialek foram realmente específicas, mas também demonstraram por que denúncias anônimas são inúteis.
Em vinte e quatro horas após a conferência Bialek para a imprensa, amigos e conhecidos dela começaram a dizer que ela é uma oportunista, que estava constantemente em apuros financeiros – tendo declarado falência pessoal por duas vezes – e, claro, que tinha vivido no apartamento de Axelrod na 505 North Lake Shore Drive, onde, admite ela, conheceu o homem que o New York Times chama de “músculo a soldo” de Obama.
Acrescente um pouco de evasão fiscal federal e ela será a próxima escolha de Obama para o ministério.
A razão de tudo isso ser relevante é que Axelrod Daley têm um histórico de manchar a reputação de adversários políticos desenterrando alegações de má conduta sexual contra eles.
John Brooks, ex-chefe dos bombeiros de Chicago, entrou com uma ação contra Daley há seis meses, alegando que Daley o ameaçou com acusações de assédio sexual caso Brooks não renunciasse. Ele se demitiu, e descobriu-se posteriormente que as acusações de assédio sexual eram totalmente falsas.
Enquanto isso, como amplamente mostrado no meu livro “Guilty: Liberal ‘Victims’ and Their Assault on America”, a única razão pela qual Obama se tornou senador dos EUA – fato que lhe permitiu concorrer à presidência – foi que David Axelrod puxou da cartola registros de divórcio sigiloso contra, primeiramente, o adversário democrata de Obama nas primárias e, posteriormente, contra o adversário republicano de Obama.

Um mês antes das primárias dos Democratas de 2004 para o Senado dos EUA, Obama estava em posição muito desvantajosa nas pesquisas, a ponto de perder para Blair Hull, um empresário multimilionário do setor financeiro.

Eis que então o jornal Chicago Tribune – onde Axelrod trabalhava – começou a publicar alegações de que a segunda ex-esposa de Hull, Brenda Sexton, havia solicitado uma ordem de proteção contra ele durante o processo de divórcio do casal em 1998.

A partir dali e até o dia da eleição, Hull viu-se envolvido na luta contra as acusações de que era um “espancador de esposas”. Ele e sua ex-esposa por fim concordaram em liberar seus registros de divórcio sigilosos. Sua primeira ex-esposa, as filhas e a babá o defenderam em uma conferência de imprensa, jurando que ele nunca fora violento. Durante um debate dos Democratas, Hull foi forçado a explicar que sua mulher o havia chutado e que ele apenas havia feito o mesmo em retribuição.

A substancial vantagem de Hull apenas um mês antes das primárias desabou com a atenção ininterrupta da mídia para os registros de seu divórcio. Obama tomou a frente do pelotão e venceu as primárias. Hull terminou em terceiro, com 10% dos votos.

Felizmente para Axelrod, o adversário de Obama nas eleições gerais também havia se divorciado.

O candidato republicano era Jack Ryan, formado nas faculdades de direito e administração de Dartmouth e de Harvard, que havia abandonado sua lucrativa sociedade na Goldman Sachs para ensinar em uma escola do centro da cidade no South Side de Chicago.

Entretanto, em uma disputa de custódia infantil alguns anos antes, a ex-mulher de Ryan, a ardente atriz de Hollywood Jeri Lynn Ryan, alegara que, enquanto estava casados, Jack a tinha levado para clubes de trocas de casais em Paris e Nova York.

Jack Ryan negou as acusações veementemente. No interesse de proteger seu filho, ele também solicitou que os registros fossem colocados permanentemente sob sigilo.

Os agentes infiltrados de Axelrod no tribunal obtiveram os documentos “sigilosos” e, na mesma hora, estes foram parar nas mãos de todos os investigadores políticos de Chicago. Sabendo perfeitamente bem o que constava nos registros, os advogados do Chicago Tribune voaram para a Califórnia e pediram que o tribunal oficialmente “retirasse o sigilo”, apesar das objeções de Jack e Jeri Ryan.

Excelentíssimo senhor juiz, quem sabe o que pode haver nesses registros?

Um juiz da Califórnia ordenou que os documentos fossem abertos, o que permitiu aos jornais publicar as lascivas alegações, e quatro dias mais tarde Ryan abandonou a disputa, sob pressão de republicanos estúpidos (que deveriam ter sido perseguidos e abatidos).

Com Alan Keyes sendo o substituto de última hora como adversário republicano de Obama, este foi capaz de estabelecer o recorde em uma eleição ao Senado de Illinois, vencendo com uma margem de 43%.

E foi assim que Obama se tornou senador, quatro anos depois de perder uma corrida do Congresso para Bobby Rush. (Por conta de uma série de eventos desastrosos, Rush não era divorciado.)

Axelrod destruiu os dois únicos homens que estavam entre Obama e o Senado com alegações sensacionalistas sobre seus passados obtidas ilicitamente.

Em 2007, muito tempo depois de Obama estar seguramente abrigado no Senado dos EUA, o New York Times informou que “o repórter do Tribune que escreveu a matéria original (sobre os registros sigilosos do divórcio de Hull) posteriormente reconheceu na imprensa que a campanha de Obama havia ‘trabalhado agressivamente nos bastidores’ para que a história fosse publicada”.

Alguns tinham sugerido, continuava o artigo do Times, que Axelrod teve “um papel ainda mais significativo: que ele havia ‘vazado’ a história inicial”.

Desta vez, os pequenos ajudantes de Obama não apenas lançaram uma bomba nas primárias republicanas, mas esperam também destruir o homem que priva os democratas de seu único argumento para 2012: Se você se opõe a Obama, então deve ser racista.

Publicado no WND.
Tradução: Rodrigo Dubal

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".