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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Lupi se encontra com Dilma e pergunta: “Amada, você vai acreditar em mim ou no que os seus olhos vêem?”

REINALDO AZEVEDO
16/11/2011 às 16:37


Vamos lá, de novo, com Groucho Marx: “Vocês vão acreditar em Carlos Lupi ou no que vocês vêem?” O troço é surrealista. Lupi mentiu para os deputados, mentiu para membros do PDT e mentiu para a presidente Dilma Rousseff, com quem ele esteve hoje. Mas insistiu que tem como se defender, e a chefe lhe deu mais um prazo… Leiam o que informa VEJA Online:
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, encontrou-se nesta quarta-feira com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto para tentar dar explicações sobre a versão mentirosa que contou sobre sua viagem ao Maranhão, em 2009. A reunião foi “secreta”: tanto a agenda de Dilma, quando a de Lupi diziam que eles estavam em “despachos internos”.
De acordo com uma fonte do Planalto, Lupi manteve a versão de que nunca viajou a bordo de um avião providenciado pelo presidente de ONGs Adair Meira e disse que vai provar sua inocência. O ministro, no entanto, não entregou qualquer prova disso a Dilma. Pelo menos por enquanto, a decisão da presidente é de manter o ministro no cargo.
A situação de Lupi se complicou ainda mais depois que o site de VEJA publicou, nesta terça-feira, um vídeo que mostra que o ministro mentiu ao dizer que desconhecia o presidente de ONGs Adair Meira e que não viajou no avião King Air providenciado por Meira.
Para receber o ministro, a presidente remarcou a reunião de coordenação política, prevista para as 10h30. O encontro com a base foi adiado para as 15 horas. Depois de deixar o Planalto, Lupi seguiu para o Ministério do Trabalho, onde se reuniu com o presidente em exercício do PDT, o deputado André Figueiredo (CE), e com o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). O encontro durou menos de uma hora.
Integrantes do partido ainda não se convenceram sobre as versões apresentadas pelo ministro até agora. “Ele precisa dar explicações”, avaliou o líder do PDT na Câmara, Giovanni Queiroz (PA). “Precisamos ser os primeiros a ouvir, da boca dele, o que está acontecendo”, afirmou o senador Acir Gurgacz (PDT-AC). “Alguma coisa não está batendo”. Lupi deverá prestar depoimento no Senado na quinta-feira.
Por Reinaldo Azevedo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".