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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sarah Palin avisa que sistema de saúde de Obama é o maior avanço da indústria do aborto nos EUA

JULIO SEVERO
15 de novembro de 2010

Peter J. Smith
DALLAS, Texas, EUA, 12 de novembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Sarah Palin, ex-governadora do Alaska, disse para uma enorme multidão de ativistas pró-vida num evento para levantar fundos em Dallas que a nova lei de saúde pública [de Obama] aprovada pelo Congresso em março levará a uma expansão sem precedentes do aborto.
“O maior avanço da indústria do aborto nos EUA foi a aprovação do Obamacare [sistema de saúde pública do governo de Obama]”, Palin disse no Teatro Majestic para uma multidão de 800 pessoas.
“É ainda pior do que havíamos imaginado. As consequências dessa legislação são horrendas”.
Palin estava falando num evento de levantamento de fundos para Heroic Media (Mídia Heroica), uma organização que está buscando reduzir os índices de aborto de Dallas ao conectar as mulheres em crises com mensagens e recursos pró-vida de esperança mediante os meios de comunicação.
O jornal Dallas Observer diz, em sua reportagem, que tem a intenção de lançar uma campanha de 632 mil dólares nos meios de comunicação na área na primavera de 2011.
Heroic Media afirma que em mercados anteriores onde haviam lançado suas campanhas de anúncios pró-vida o índice de aborto havia caído até 24 por cento.
Palin, ícone politico do Partido Republicano admirada por muitos conservadores do Tea Party, disse que a ordem executiva do presidente Obama foi insuficiente para deter a expansão da lei da indústria do aborto. Ela citou os mandatos de aborto descobertos pelo Comitê Nacional do Direito à Vida em alguns planos estaduais para o fundo comum de seguro de alto risco como exemplo.
Palin também incentivou o novo Congresso a revogar ou parar o financiamento da lei de reforma do sistema nacional de saúde, a Lei de Assistência a Preço Acessível, que ela chamou de “a mãe de todos os mandatos não financiados”*.
A ex-governadora também disse para a audiência acerca de suas próprias convicções pró-vida pessoais, e se descreveu como “pró-vida sem a necessidade de pedir desculpas por isso”. Ela também disse que as experiências de dar a luz um bebê com a síndrome de Down e de ter uma filha solteira de 17 anos grávida realmente reforçaram essas convicções.
Nota do tradutorNo direito e políticas dos Estados Unidos, “mandatos não financiados” (cujo original é “unfunded mandates”) são regulamentos e condições para receber verbas que impõem custos nos governos estaduais e locais ou entidades privadas, onde os custos não são reembolsados pelo governo federal.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10111207
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".