TERÇA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 2010
The Activist Post, 15 de novembro de 2010
Article link / Artigo original
Tradução: DEXTRA
David Cole
The Nation
Em uma confissão não-coagida de seu novo livro de memórias, Decision Points ["Pontos de decisão" ou "Momentos Decisivos"], o ex-presidente George W. Bush admite com orgulho que autorizou pessoalmente o afogamento simulado [waterboarding] de Khalid Shaikh Muhammad em 2003. O ex-presidente Dick Cheney admitiu a mesma coisa em uma entrevista de TV, pouco depois de ter deixado o cargo. Em certo sentido, isto não é novidade. Há muito se sabe que o uso do que a CIA chama eufemisticamente de "técnicas reforçadas de interrogatório" haviam sido aprovadas nos níveis mais altos da adminstração. Mas agora, tanto Bush quanto Cheney admitem em público que autorizaram pessoalmente as táticas de tortura da CIA. A confissão direta de ambos fecha o caso contra eles.
Que caso, você poderia perguntar? Não há, na verdade, nenhum processo civil ou criminal contra o ex-presidente ou o ex-vice por estas ações. E ambos sem dúvida se sentem à vontade para admitir que autorizaram o que o mundo reconhece como tortura porque acreditam que estão politicamente imunes a serem responsabilizados. Mesmo antes das eleições de meio-mandato, Barack Obama insistiu que queria olhar adiante, não para trás. Com um Partido Republicano fortalecido após as eleições, é ainda menos provável que Bush ou Cheney sejam responsabilizados por parte da adminstração Obama. Em 9 de novembro, o Departamento de Justiça anunciou que nenhuma acusação por crimes seria apresentada contra os agentes da CIA que destruíram filmagens de interrogatórios com tortura; esta parte do acobertamento, ao parece, funcionou.
Mas Bush e Cheney não estão imunes. Na verdade, os Estados Unidos estão legalmente obrigados pela Convenção contra a Tortura, um tratado que ajudamos a redigir e assinamos e ratificamos, a investigar quaisquer acusações com credibilidade de tortura por parte de uma pessoa sob a jurisdição dos Estados Unidos. E se os Estados Unidos não agirem, outras nações estão autorizadas a fazê-lo, sob o princípio da "jurisdição universal," que trata a tortura como um crime tão odioso que os seus perpetradores podem ser investigados por qualquer país, se o próprio não empeender uma ação corretiva.
Leia o artigo completo
***
Nós: Qualquer terrorista islâmico subscreveria as as duas teses do centrais do artigo: 1) o waterboarding de terroristas islâmicos sob a custódia do governo americano deve ser totalmente proibido; 2) Bush e Cheney deveriam ser imediatamente indiciados por tratarem mal seus correligionários. Entretanto, em sua arenga pretensiosa e boboca, David Cole só se esquivou de comentar uma coisa: as sessões de afogamento do monstro Khalid Shaik Muhammad (idealizador dos ataques de onze de setembro) fizeram com que ele entregasse as informações que o governo queria dele, como Bush deixa claro no livro. O waterboarding funcionou, neste e em outros casos. Por que Cole não mencionou isso no artigo?
Nota Dez para Bush e Cheney.
E pra constar, ao contrário do que pensam os esquerdistas maricas, tortura é isso aqui:
(Bare Naked Islam, 14 de outubro de 2010. Post link / Link do post)Métodos de Tortura da Al-Qaida
Aplicar maçarico à pele Pendurar no teto e eletrocutar
Perfurar as mãos com broca Cortar os membros
Amarrar as vítimas a carros e arrastá-las Arrancar os olhos
Quebrar membros e impedir de respirar Amarrar e espancar
Suspender e açoitar Aplicar ferro de passar à pele
Pôr a cabeça da
vítima em um torno
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