Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Entrevista com Luiz Bassuma em três partes, por Augusto Nunes

AUGUSTO NUNES


05/11/2010
 às 23:24 \ Vídeos: Entrevista

Luiz Bassuma, deputado federal pelo PV da Bahia, que deixou o PT por ser contra a legalização do aborto

O deputado federal Luiz Bassuma disputou o governo da Bahia sem carros de som, sem faixas e, sobretudo, sem dinheiro. Arrecadou pouco mais de R$ 100 mil, mas conseguiu 9% dos votos nas urnas de Salvador. Paulo Souto, segundo colocado na corrida estadual, gastou R$ 5,6 milhões e obteve 14% do eleitorado da capital. “Fizemos um bom combate”, conclui Bassuma na primeira parte desta entrevista dividida em três blocos. Funcionário concursado da Petrobras, elegeu-se vereador em 1996 pelo PT. A escolha do partido foi determinada por um artigo do estatuto  que garantia aos filiados “liberdade de consciência”. Treze anos depois, a direção nacional aplicou a Bassuma a pena de um ano de suspensão, por ter-se declarado contra a descriminalização do aborto. Tal punição, entre outras restrições, impede o parlamentar de apresentar projetos de lei ou participar das comissões na Câmara. “Eu me tornei um deputado zumbi”, explica. Em 2009, Bassuma optou pela filiação ao Partido Verde (PV).






09/11/2010
 às 14:19 \ Vídeos: Entrevista

Luiz Bassuma, deputado federal pelo PV da Bahia, que deixou o PT por ser contra o aborto (parte 2)

Nesta segunda parte da entrevista, o deputado federal Luiz Bassuma, do PV da Bahia, conta que o projeto de lei que previa a legalização do aborto, apresentado em 1991, só foi colocado em votação no plenário da Câmara em 2005 ─ em meio ao escândalo do mensalão. O governo apoiava o projeto, informa. Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil, declarou em várias entrevistas que era favorável ao aborto de fetos com 11 semanas. Para impedir a aprovação, Bassuma ajudou a criar a Frente Parlamentar em Defesa da Vida, que hoje coordena e reúne 220 parlamentares. Em 7 de novembro de 2005, a descriminalização do aborto foi barrada na Câmara pela diferença de um voto. “Dilma e o PT pregam uma visão de mundo materialista”, afirma o deputado.






12/11/2010
 às 19:02 \ Vídeos: Entrevista

Luiz Bassuma, deputado federal pelo PV da Bahia, que sugeriu a Lula contar tudo sobre o mensalão (parte 3)

Durante a crise do mensalão, Lula tinha duas alternativas: cercar-se de juristas cinco estrelas e esconder a verdade ou – como fariam os estadistas – revelar aos brasileiros o que efetivamente havia acontecido. O deputado federal Luiz Bassuma, na época ainda filiado ao PT, aconselhou o presidente a optar pela segunda alternativa. Lula escolheu a primeira. Na terceira e última parte desta entrevista, Bassuma afirma que o governo petista perdeu a chance de exterminar o câncer da corrupção no país. Também aponta as diferenças entre o PT e o Partido Verde, comenta a performance de Marina Silva nas eleições deste ano, lembra a relevância dos valores éticos e diz que o PV não pode perder a chance de consolidar-se nas eleições municipais de 2012.  “Temos que enfrentar o desafio de ser oposição”, acredita o deputado. “Se o Partido Verde quiser se constituir numa alternativa para o Brasil, precisa ser independente”.


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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".