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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Foro de São Paulo cria Secretaria Andino-Amazônica

INFOREL
17/11/2010 - 10h18




Reunidos desde sábado em Lima, Peru, representantes de partidos e movimentos sociais de esquerda da América Latina, decidiram criar a Secretaria Andino-Amazônica do Foro de São Paulo.
De acordo com os organizadores do evento, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador e Peru, enviaram representantes.
Do Peru, participaram o Partido Comunista Peruano, Pátria Vermelha, considerado a “embaixada” das Farc no país, o Partido Nacionalista e o Partido Socialista.
Além deles, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o Partido dos Trabalhadores (PT), o Movimento Ao Socialismo (MAS), da Bolívia, o Pólo Democrático Alternativo e Presentes pelo Socialismo, da Colômbia, o Partido Comunista e o Partido Socialista, do Chile, o Movimento de Unidade Plurinacional Pachakutik Novo País e o Partido Socialista-Frente Ampla, ambos de Equador.
O PT foi representado no encontro por Valter Pomar, membro da direção nacional e secretário executivo do Foro de São Paulo, Leonardo de Brito, presidente do PT do Acre, e João Batista Silva, presidente do PT do Pará.
A nova Secretaria foi o ponto final do encontro quando também foram fixadas as políticas comuns em torno das necessidades dos povos andino e amazônicos.
Para a Secretaria-Executiva do mecanismo, foi eleito o peruano Javier Diez Canseco, fundador do Partido Socialista Peruano.
O Foro de São Paulo decidiu ainda criar o Observatório Eleitoral Regional e o Observatório de Governos Progressistas e de Esquerda Latino-Americanos.
Além disso, pretende ampliar a discussão interna sobre povos originários, a Amazônia, a dimensão estratégica da Costa do Pacífico e Ásia, recursos naturais e o seu papel no modelo de desenvolvimento e a guerra contra as drogas em relação à ingerência norte-americana na região.
A Secretaria Andino-Amazônica comprometeu-se a realizar todas as ações necessárias para respaldar os comitês pela libertação dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos há mais de uma década.
O Foro de São Paulo fez um apelo ao presidente Barack Obama para que ceda às pressões internacionais pela libertação dos cubanos.
Ao final, foram aprovadas a Declaração Final com várias outras moções sobre a situação do povo saharaui, por exemplo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".