Uma crônica do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Espíritio Santo, no Brasil, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, é manchete principal das edições inglesa e portuguesa do jornal PRAVDA, de Moscou, na Rússia. Clique nos links abaixo e veja, em português e inglês, o artigo "O Arcebispo e Lawrence da Arábia", de autoria do desembargador Pedro Valls Feu Rosa, que está girando todo o planeta hoje.
Enviei para o e-mail do remetente esta outra informação midiática logo abaixo, chegou agora um e-mail deles que tem este trecho: "...tenha coragem para mostrar a cara, posso entrevistá-lo sobre o assunto e fazer você girar o mundo, também...".
Respondi:
"Ué, você mostrou sua cara? E me fazer girar o mundo não é necessário, veja minha lista de visitantes: http://cavaleirodotemplo.blogspot.com. Mais de cem países está bom? Agora, quer me entrevistar? Mande as perguntas."
Vamos ver se eles topam.
Leiam o que mandei:
http://www.seculodiario.com/arquivo/2005/maio/11/noticiario/extra/01.asp
Ferreira diz que Feu Rosa forjou testemunhas
e manipulou relatório sobre morte de Alexandre
e manipulou relatório sobre morte de Alexandre
Flávia Bernardes
"O desembargador Pedro Valls Feu Rosa manipulou o relatório para proteger as autoridades envolvidas". A denúncia foi feita pelo coronel reformado da PM Walter Gomes Ferreira, ao chegar ao Fórum de Vila Velha, tarde desta quarta-feira (11), onde foi ouvido pelo juiz Sérgio Ricardo de Souza, juntamente com o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calu (foto), sobre o assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho. Ferreira acusou Feu Rosa de ter forjado testemunhas ao presidir investigação sobre o crime no âmbito do Tribunal de Justiça.
O primeiro a chegar ao Fórum foi o ex-policial Civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calu, por volta das 13h10. Com um livro evangélico à mão, ele disse apenas estar tranqüilo "Deus é maravilhoso e vai me dar a vitória. A Justiça vai resolver tudo".
O coronel Ferreira (foto abaixo) chegou ao local 10 minutos depois. Ao contrário de Calu, ele fez questão de falar com a imprensa. De óculos escuros, o coronel deixou transparecer a emoção. A entrevista foi em tom de desabafo.
Disse que é inocente e não tem ligação nem com juiz afastado Antônio Leopoldo Teixeira e nem teve com o juiz assassinado Alexandre Martis; e que tudo não passa de uma farsa montada pelo desembargador Feu Rosa. "É só ter acesso ao relatório elaborado por ele, que será possível ver que as testemunhas foram forjadas. Eles ignoraram a principal testemunha. Ela envolve até o governador Paulo Hartung no caso".
Sobre sua relação com Leopoldo, Ferreira afirmou que ela era meramente funcional. Disse que não pode ser responsabilizado pelos crimes de todos os seus amigos policiais. "Se forem prender todos os criminosos da polícia terão que fazer umas 500 penitenciárias".
O policial disse que está sendo usado como bode expiatório. "Desde que fui preso, acusado da morte do Manoel Corrêa, e hoje não sou nem citado no caso, eu tenho sido chamado de braço armado do crime organizado, mas acho que esse braço é uma prótese, pois foi colocado neste lugar", disse.
Ligação
Ferreira disse ainda que há ligação entre os assassinatos de Alexandre e do advogado Marcelo Denadai, ocorrido em abril de 2002, na Praia da Costa. "Vejam o discurso da irmã do advogado, a Aparecida Denadai. Ela liga as mortes. E as CPIs do Lixo e da Lama, na Câmara de Vitória, estão esquecidas. É só lembrar que foi o pai de Feu Rosa quem barrou as duas no Tribunal", desabafou. (O trancamento das CPIs pelo Tribunal de Justiça do Estado caiu no Supremo Tribunal Federal, faz mais de 8 meses, e a decisão do trânsito em julgado nunca foi publicado).
Ferreira disse que o único contato que teve com Alexandre foi durante a sua transferência de Dourados (MS) para o Quartel de Maruípe. O juiz acompanhou todo o processo. Disse também que não aceitou depor contra Leopoldo porque não conhece o juiz. "Não sou delator, não vou falar sobre alguém que não conheço. Estou sendo usado como bode expiatório, bucha de canhão".
Ele disse que a denúncia do Ministério Público Estadual de que havia um esquema montado entre o juiz Leopoldo, Ferreira e Calu para facilitar a fuga de presos no interior, não tem fundamento.
Emocionado, Ferreira pediu que a imprensa o ajude. "Estão usando vocês para me atingir. Estão mentindo para a sociedade. Um dos procuradores do Ministério Público bateu nas minhas costas e disse 'Eu sei que foi latrocínio'. Estão protegendo alguém. No final do relatório tem o nome do primo do desembargador, que aparece com o nome de João Miguel Filho, mas na verdade o nome dele é João Miguel Feu Rosa Filho". disse.
O governador Paulo Hartung foi procurado através de sua assessoria para comentar o assunto, mas sua assessora Patrícia Mosé informou que ele não irá se pronunciar sobre o assunto. Igualmente fez a assessoria do desembargador Feu Rosa, informando que ele está viajando, e que nada tem a declarar, já que seu relatório já foi devidamente assinado e votado.
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