16, julho, 2010
Em uma histórica mobilização, 200 mil argentinos vindos de todo o país se congregaram esta tarde em frente ao Congresso da Nação
para defender a família e o matrimônio como a união entre homem e mulher perante as tentativas de legalizar o “matrimônio” entre pessoas do mesmo sexo e conceder a estes casais o direito à adoção de crianças., informou ACI Digital.
A poucas horas de que o Senado trate um polêmico projeto de reforma do Código Civil sobre este tema, já aprovado pela Câmara Inferior, os manifestantes se dedicaram a proclamar o valor do matrimônio e a necessidade de proteger a família.
Conforme informou a agência católica AICA, “os organizadores destacaram o caráter pacífico da manifestação cidadã.
“Só houve ordens positivas em favor do matrimônio homem-mulher, bandeiras argentinas, e uma frase em comum: ‘Salvemos a família’.
“A cor laranja identificou os manifestantes, em sua maioria famílias com filhos, estudantes e representantes de movimentos eclesiais”.
Um dos momentos culminantes foi o ingresso à praça de uma bandeira nacional de 200 metros.
Ela foi trazida especialmente desde Rosário, aos gritos de “Argentina, Argentina!”.
Manifestações semelhantes vêm acontecendo em todo o imenso território argentino
Alguns grupúsculos de militantes homossexuais tentaram um “ruidazo” no Obelisco. O local é de muita circulação por causa de casas e cinemas noturnos.
Segundo a imprensa portenha teriam se aproximado ao ato perto de 300 pessoas.
O ato teve caráter escandaloso e provocativo, porém teve sirviu para patentear a espantosa desproporção entre os postuladores do aberrante “casamento” e os defensores da família bem constituída.
Infelizmente essa desproporção não se reproduz — como seria normal numa democracia — no recinto dos deputados e senadores. Antes bem prevalece o contrário.
A decalagem entre os desejos do povo representado e seus representantes ameaça fazer passar o “casamento” indesejado pela maioria dos argentinos.
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