A Justiça: a nova arma do terrorismo
Liliana Raffo de Fernández Cutiellos
Desde 5 de julho, quando começou o julgamento dos militares por parte do Tribunal Oral Federal nº 1 de Córdoba, posso assegurar que não se tratará de um julgamento justo. Diria, além disso, que as condenações já estão impostas de antemão.
Me acomete uma grande dor por nossos soldados e seus familiares, por aqueles que cumpriram com seu dever e que hoje estão sendo submetidos a um julgamento parcial, arbitrário e político.
Paradoxalmente, sinto ao mesmo tempo orgulho deles, por seu comportamento e fidalguia. Me embarga particular emoção, já que não são poucos os companheiros de promoção (a 103 do Colégio Militar da Nação) de meu falecido esposo, o Tenente-Coronel Horacio Fernández Cutiellos, assassinado no assalto ao quartel militar de La Tablada, por hordas do “Movimento Todos pela Pátria”, fundado, entre outros, pelo atual secretário de Direitos Humanos, Eduardo Luis Duhalde. E hoje vejo, neste e em outros julgamentos, este terrorista internacional em seu papel de “comissário político”, conseguindo amedrontar os juízes que se prestam a esta farsa jurídica.
Serão cinco ou seis meses durante os quais suportaremos falsas testemunhas, reconhecidamente viciadas de nulidade, declarações preparadas e todo um “circo jurídico”, pago com o nosso dinheiro, o dos contribuintes, que bem poderia ser utilizado para amenizar as necessidades de vastos setores de nossa sociedade.
Entretanto, nós seguiremos com a fronte erguida, defendendo a verdade... “SEM NOS RENDER, PARA EXIGIR EM UM FUTURO PRÓXIMO A DEVIDA REDIÇÃO DE CONTAS”.
Nestes dias festejamos com rituais tipicamente kirchneristas mais um aniversário de nossa Independência.
Logo festejaremos outro dia da Independência, derrotando o Socialismo do Século XXI, a corrupção e os vende-pátria. Toca-nos ser agora os soldados desta guerra, porém não pelas armas, senão que com a ética e a moral sustentadas na verdade objetiva, virtudes ausentes na “monarquia presidencial” que nos governa.
Não temamos que nos metam presos ou que nos difamem. Demos testemunho da verdade, da liberdade, dos princípios republicanos. No final, a majestade da justiça prevalecerá e nossa Argentina voltará a “ser”.
Estou escutando por um noticiário que um bebê morreu por dormir na rua com seus pais. Me pergunto: a quantos deles se poderia evitar a morte com o que gastam em viajar em primeira classe os sátrapas do governo, para fazer-se presentes durante os julgamentos da vingança?
Tradução: Graça Salgueiro
A autora é Arquiteta Vice-Presidente do Movimento pela Verdadeira História
A autora é Arquiteta Vice-Presidente do Movimento pela Verdadeira História
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