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quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Brigada de "Operações Burocráticas"

MÍDIA SEM MÁSCARA

De acordo com o tenebroso gerente da defesa, mais vale um "aspone na mão do que um bando de soldados rastejando no campo".

A recente investida do Ministro da Defesa em ampliar sua equipe de "estrategos" vai ao galope de encontro do "Estado Grande e Boçal" preconizado pelo petismo e abençoado pela candidata Dilma.


O Ministério da Defesa conta hoje com 931 cargos de DAS e prevê a criação de 647 novos cargos de confiança na estrutura do próprio Ministério. São os chamados Direção e Assessoramento Superior (DAS), vagas de livre escolha do Ministro, sem concurso.

Na prática, constatamos que o Ministro e o Ministério incham, enquanto as Forças Singulares mínguam... conforme o planejado.


De acordo com o renomado jornalista Alexandre Garcia:


"A melhor maneira de derrotar um exército, sem precisar dar um tiro, é cortar-lhe os suprimentos."


"O Exército Brasileiro já recebeu 80 mil recrutas por ano. Hoje recebe metade disso. Por ano, apresentam-se 1.300.000 jovens. Já imaginaram se houvesse recursos para incorporar todos? Um exército de tremendo poder de dissuasão. E, mais do que isso, 1.300.000 jovens das classes mais pobres fora das ruas, das drogas, com três refeições por dia, preparo físico, assistência médica e dentária, aprendendo civismo, disciplina, obediência às leis e à autoridade e aprendendo uma profissão? Seria o maior programa social do país".


Mas, enquanto isso, o dia-a-dia nas casernas é o de economia de guerra, menos tropas, menos recursos, meio-expediente, menos manobras, menos profissionalismo, menos nacionalismo, menos vergonha, no entanto, muito mais Ministério da Defesa, com muito mais "assessores".


Forças menos aptas, com menor capacidade de atuação, com autoridades militares desprestigiadas, e um vaidoso à frente, fardado, grandiloqüente, cercado por janízaros e com poderes de vida e morte sobre a carreira dos profissionais. Um todo poderoso, temível, terrível,... conforme planejado na END.


Esta é a triste história das Instituições Militares Permanentes, soterradas na falta de respeito ao seu glorioso passado, e que na atualidade são o trampolim para vaidades e cabides de emprego.


Aos poucos, a pequena parcela da população que era inoculada com os valores e as virtudes militares foi escasseando e, assim, perde o Estamento Militar um tímido e cada vez mais restrito testemunho de sua excelência. A caserna, independente do grau hierárquico de seus integrantes, despertava naqueles jovens padrões de excelência de reconhecida valia para a sua formação e vivência.


Contudo, não satisfeitos com a subserviência das autoridades militares, empolgados com a pusilanimidade percebida, seguem em frente, até quando, nem o "magnânimo molusco" sabe, pois o céu é o limite.


O segmento militar pode não ter recursos mínimos para uma sobrevivência decente, mas, certamente, o Ministério os terá para pagar os vencimentos da sua "Brigada de Burocratas".


A medida é politicamente correta uma vez que muitos reclamavam que a sociedade civil estava desligada dos assuntos militares. De acordo com o tenebroso gerente da defesa, mais vale um "aspone na mão do que um bando de soldados rastejando no campo". Dito isso, virou as costas, e foi-se.

Valmir Fonseca Azevedo Pereira é general-de-brigada (reformado).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".